Todas as nossas atividades. INSCREVE-TE AQUI!
Início / Happy Blog / 4 metodologias inovadoras de ensino que deve conhecer

4 metodologias inovadoras de ensino que deve conhecer

As metodologias inovadoras de ensino estão a captar bastante atenção de todos os membros da comunidade escolar. Um dos motivos é o foco em tornar a escola num local mais próximo da realidade dos estudantes.

Não adianta apresentar apenas conteúdo às crianças e aos adolescentes, porque são necessários estímulos para a aprendizagem ser consistente e agregar valor à vida dos alunos. A escola tem de ocupar um espaço de parceira na aquisição do conhecimento. Caso contrário, ficará cada vez mais obsoleta. Nesta publicação, apresentaremos uma definição sobre métodos inovadores de ensino e quatro metodologias que têm o objetivo de melhorar a qualidade do ensino e a relação dos estudantes com a escola.

Saiba o que são metodologias inovadoras de ensino

As metodologias inovadoras podem ser definidas como propostas que procuram adotar recursos tecnológicos para envolver e aperfeiçoar o desempenho dos estudantes. A meta é fazer com que os alunos tenham um maior envolvimento com o conteúdo apresentado na sala de aula e passem a ter um maior protagonismo na aquisição de conhecimento.

O professor deixa de ser o único responsável por transmitir conhecimento, porque os alunos passam a procurar informações noutras fontes (sites, redes sociais, etc.) para interagir e compreender melhor o que está a ser abordado.

Veja como usar estas metodologias na escola

Para qualquer gestor de escola, ter uma visão ampla sobre as metodologias inovadoras de ensino é muito importante. Por outro lado, é também essencial saber como aplicá-las. A pensar nisto, destacaremos quatro métodos que têm o objetivo de tornar a aprendizagem cada vez mais consistente.

1. Metodologia ativa

O contexto de inovação nas escolas favorece o uso da metodologia ativa. Esta metodologia tenta colocar o aluno no centro do processo de aprendizagem. Afinal, o estudante que está na sala de aula já tem as informações à sua disposição.

Ele acede ao Google ou ao YouTube e assiste a uma aula. Depois, pode ler um conteúdo para consolidar o conhecimento. Por isso, o papel do docente na sala de aula é fazer com que a criança ou o adolescente interiorize as informações recolhidas.

A metodologia ativa coloca o aluno no centro do processo e torna o professor num mediador. Além disso, procura a união entre a tecnologia e a educação, porque o mundo virtual desempenha um papel importante no desenvolvimento do estudante, auxiliando com atividades e dinâmicas fora de sala (jogos, estudos, exercícios e pesquisas).

Desta forma, o aluno procura assimilar o conteúdo de forma autónoma, enquanto o docente atua como intermediário, tirando dúvidas e avaliando o percurso percorrido para adquirir conhecimento.

Outro ponto interessante da metodologia ativa é a partilha do saber entre os estudantes. Estimulados para o debate, expõem as opiniões em sala, o que aumenta o sentido crítico. Assim, o aluno deixa de ser passivo e de ficar apenas a ouvir o professor. É importante para ele ser mais ativo, contribuindo para a sua aprendizagem e dos colegas.

2. STEAM

A proposta STEAM também faz parte das metodologias inovadoras de ensino. Dá prioridade a trabalhar de forma interdisciplinar para que todos os conceitos estudados façam sentido. Este método contribui para o aluno ter uma visão mais rica do que está a ser estudado.

Assim, ele compreende, por exemplo, a necessidade de perceber como funcionam as placas tectónicas. Isto porque receberá informações sobre como esse assunto interfere noutros segmentos (construção civil, mudança global de clima, agricultura, etc.). O STEAM tem o objetivo de fazer com que o aluno compreenda que a aprendizagem não envolve apenas as placas tectónicas, mas também a necessidade de compreender a importância do tema noutras áreas.

É uma postura que não havia nas escolas no passado. E em muitas escolas, ainda não é praticado. Na Happy Code, as metodologias inovadoras de ensino são aplicadas. O STEAM é utilizado nos cursos realizados pela instituição, como, por exemplo, a robótica e a programação para crianças.

Quando o desenvolvimento do jogo é trabalhado em sala de aula, são adotadas noções de plano cartesiano e de espaço, além de conceitos de Física. Se existe um lançamento de um objeto num jogo, o aluno tem de compreender a quantidade de força que incidirá naquele objeto.

Assim, o STEAM trabalha de forma interdisciplinar, algo que faz parte dos objetivos das metodologias inovadoras de ensino. Na Happy Code, a criação de uma aplicação envolve uma temática de consciencialização sobre a leitura, a análise de problema e a dificuldade. Vai muito além, por exemplo, de criar uma app que apenas forneça livros. Portanto, esta metodologia envolve todo um trabalho voltado para o desenvolvimento das habilidades e competências do século XXI.

3. Ensino híbrido

É uma das metodologias inovadoras de ensino que se destaca pelo foco em integrar o mundo físico com o digital. Desta forma, são adotadas duas dinâmicas para o desenvolvimento da aprendizagem. Ou seja, existe o foco na apresentação do conteúdo presencial e, ao mesmo tempo, são feitas atividades em que a tecnologia contribui para a aquisição de conhecimento.

Este processo também contempla o que o plano curricular comum do Ministério da Educação trouxe em relação ao desenvolvimento de competências digitais. O plano veio endossar o princípio e o propósito dos materiais da Happy Code.

É de mais oportunidades de adquirir conhecimento que os alunos precisam para obter melhores resultados. Muito antes do plano curricular oficial, a Happy Code já procurava oferecer o uso da tecnologia além do entretenimento e do uso de programação. Neste contexto, o aluno faz um jogo e compreende que esse exercício pode servir para muitas atividades diferentes.

Um desafio neste sentido é que esse trabalho não é possível de medir. Afinal, o trabalho da escola é desenvolver habilidades e competências em crianças. Então, quão competente é alguém de 0 a 20? É uma pergunta à qual não se consegue responder.

Quando são destacadas competências e habilidades, não é possível medi-las. É difícil colocar essa informação na ficha de avaliação regular, prática exigida no ambiente escolar e que os pais têm uma grande expetativa. Esta mudança é muito difícil, porque vai muito além das paredes da escola e da sala de aula.

4. Movimento maker

O movimento maker vai ao encontro das metodologias inovadoras de ensino. Esta situação ocorre porque, ao adotar esta abordagem, é possível associar várias disciplinas e vários docentes num único projeto.

Com uso desta metodologia, as informações em conjunto passam a fazer sentido para o aluno. Ele tem de perceber que os conteúdos de Física, Ciências e Matemática podem ser úteis para resolver um problema, como montar um braço mecânico de Lego.

Saiba como combinar o tradicional com o inovador

A junção entre a tecnologia e a educação é algo que pode ser perfeitamente aplicado nas instituições de ensino, porque oferece ao estudante mais experiências fora da sala de aula, o que torna a aprendizagem mais interessante e democrática.

Por isso, é importante ter um ensino que ofereça um suporte através de recursos tecnológicos (videoaulas, jogos, tutoriais, etc.). Desta forma, o professor deixa de ser o único responsável pela transmissão de conhecimento e passa a ter um papel centrado em garantir a compreensão dos conteúdos.

Muitas escolas optam por combinar o estilo tradicional com o inovador. Esta combinação é feita com os docentes tendo uma participação ativa em propor o conteúdo e na forma como as disciplinas são trabalhadas na sala de aula. O uso do quadro e a exposição dos temas pelo professor de forma intensa continuam a ser atividades frequentes. Por outro lado, são adotados recursos tecnológicos para reforçar e trazer mais dinâmica à aprendizagem.

A partir desta leitura, torna-se mais claro de que forma as metodologias inovadoras de ensino merecem um espaço maior na sala de aula. Elas favorecem o envolvimento do aluno, que passa a ter uma maior participação na aprendizagem e na formação do próprio conhecimento.