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A Internet é realmente um bom lugar para fazer pesquisas?

A Internet é realmente um bom lugar para fazer pesquisas?

Com os avanços tecnológicos e o início da chamada “sociedade da informação”, basta um clique para os utilizadores acederem a um vasto leque de informações e fazerem livremente as suas pesquisas.

Se antes, para se realizar uma pesquisa, era necessário que o estudante se deslocasse a uma biblioteca, retirasse livros emprestados sobre o tema e depois voltasse ao local para os devolver, agora basta ter acesso um site de busca (como o Google Search), digitar a “palavra-chave” e clicar nos resultados mais relevantes, para se ter acesso ao conteúdo da pesquisa. Tal facilidade é proporcionada pela Internet devido a 4 (quatro) elementos, que são: (i) o fácil armazenamento de conteúdo digital; (ii) o baixo custo de armazenamento, criação e partilha do conteúdo digital; (iii) facilidade na recuperação do conteúdo digital; e (iv) a facilidade de se replicar, de forma fidedigna, um mesmo conteúdo, que poderá ser acedido por um número indeterminado de indivíduos.

Desta forma, o conhecimento que anteriormente era transmitido por meios físicos (como livros, jornais e revistas), a um número seleccionado de indivíduos, passou a ser acessível, concomitantemente, a todos os utilizadores da rede mundial de computadores, de forma global, o que é absolutamente incrível, não é?! No entanto, devido aos elementos acima mencionados, principalmente pelo facto de qualquer utilizador poder criar e partilhar conteúdos na Internet, os utilizadores precisam e ter cuidado para se evitar que as pesquisas na Internet tenham um efeito adverso e acarretem a desinformação dos utilizadores.Por isso, é importante que os utilizadores tenham uma boa educação digital e estejam atentos para não obter informações incorretas, parciais, desactualizadas ou imprecisas na Internet.

Caso se utilizem os mecanismos de busca tradicionais, como o “Google Search” ou o “Bing”, é importante que os utilizadores confirmem uma mesma informação em mais do que uma fonte fidedigna, para evitar que a pesquisa seja baseada nas chamadas “Fake News”, ou seja, notícias falsas (boatos) que aparentam ser verdadeiras, mas que desinformam os utilizadores. Nessa hipótese, os utilizadores devem ser criteriosos com os termos de busca. É importante saberem que: (i) as palavras AND, OR e NOT podem restringir a busca; (ii) se procurar frases com aspas (“”), o browser vai pesquisar resultados com frases inteiras; e (iii) se utilizar expressões e palavras-chaves diferentes para a mesma pesquisa, vai permitir obter resultados diferentes na pesquisa.

Para tudo o resto, é importante que os utilizadores tenham noção da existência de mecanismos de pesquisa diferentes dos que são mais vulgarmente utilizados, dedicados exclusivamente a pesquisas académicas/cientificas, como o Google Acadêmico ou Bibliotecas Públicas Online (como a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas). Mesmo que a pesquisa seja para fins pessoais, pesquisar artigos académicos é a melhor forma de se conseguirem dados mais precisos, actuais, correctos e fiáveis. Numa pesquisa realizada na Internet, o principal desafio do utilizador, como já abordámos anteriormente, é a dificuldade de obter informações fiáveis. Por isso, é sempre preferível optar por informações veiculadas em sites de órgãos públicos, de instituições de ensino ou de medias conceituados.

Uma sugestão importante para os jovens pesquisadores, caso utilizem sites como a Wikipédia, é que verifiquem as referências bibliográficas encontradas no final do texto, para se chegar à fonte original das informações. Encontrado material satisfatório na Internet para a realização da pesquisa, o utilizador deve verificar a fonte, a data de publicação e o responsável original pelo conteúdo, verificando a sua credibilidade.

Por fim, aconselha-se que os jovens investigadores online utilizem a tecnologia a seu favor e gravem  os arquivos e conteúdos em seu desktop, bem como mencionem na fonte a URL de acesso do conteúdo com a devida data, isto porque a informação activa na web pode facilmente ser removida e deixar de estar indexada nos motores de busca, o que pode prejudicar, no futuro, que os mesmos conteúdos sejam localizados no ar. Com estes cuidados, a pesquisa na Internet torna-se muito efectiva e uma excelente opção para aqueles que querem variedade de fontes e um panorama completo sobre determinado assunto.

Adaptado para Portugal de artigo de Helena Mendonça.

Sobre a Happy Code

A Happy Code é uma escola de programação, tendo como missão formar pensadores e criadores do século XXI. Com uma metodologia de ensino baseada no conceito STEAM (“Science, Technology, Engineering, Arts and Math”), os cursos lecionados incidem sobre a programação de computadores, desenvolvimento de jogos e aplicações, robótica com drones, bem como produção e edição de vídeos para o YouTube.

Tendo como premissa de atuação os valores da responsabilidade, da confiança, da inovação e da consciência social, a Happy Code leciona os seus cursos em centros próprios ou em escolas, empresas, municípios, projetos sociais, centros de estudo, ATLs, entre outros, estando já presente em várias zonas de Portugal.