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As competências tecnológicas desenvolvem a confiança dos jovens

O incentivo para se aprenderem novas competências tecnológicas tem apresentado inúmeros benefícios, dos quais destacamos o amadurecimento comportamental, intelectual e a autoconfiança. A autoconfiança é um ingrediente fundamental em todos os aspectos do desenvolvimento saudável das pessoas e é crucial para se relacionar com os outros e encarar desafios sociais como partilhar, colaborar e fazer amigos.

As pesquisas na internet têm um potencial considerável para ajudar a nossa autoconfiança e auto-estima. Hoje, a informação está muito acessível e online é possível encontrar muitas dicas e sugestões realmente úteis. Há algumas publicações excelentes que dão informações úteis sobre como lidar com a ansiedade, depressão, obsessões e fobias. Há também livros que o ajudam a adquirir autoconhecimento – possivelmente um componente essencial da autoconfiança – e outros que o ajudam a entender a terapia cognitiva e a aplicá-la a si mesmo. Uma advertência: é necessário filtrar o conteúdo, pois os livros de auto-ajuda também podem conter péssimos conselhos, incluindo algumas coisas muito desactualizadas, sugerindo que deve ser sempre positivo, e não realista.

A vida actual e os ambientes de trabalho exigem muito mais do que competências de pensamento e conhecimento de conteúdo, pois a capacidade de ser confiante é muito exigida numa carreira.A aprendizagem de competências tecnológicas permite a adaptação a mudanças, flexibilidade e incorporação de feedback de forma eficaz. Também é possível gerir melhor o tempo, definir objectivos com critérios de sucesso tangíveis e intangíveis, equilibrar objectivos tácticos (de curto prazo) e estratégicas (de longo prazo) e demonstrar um compromisso com o processo de aprendizagem. Além de interagir efectivamente com os outros, saber quando é apropriado ouvir e quando se deve falar, conduzir um projecto de maneira profissional, respeitar as diferenças culturais e trabalhar eficientemente com pessoas de uma série de origens sociais e culturais diferentes, assim como responder de maneira aberta a diferentes ideias e valores. Todas estas, e muitas outras competências, conduzem ao desenvolvimento da confiança através da tecnologia.

A ferramenta do Youtube, por exemplo, pode ajudar no desenvolvimento das crianças e adolescentes que querem ser youtubers, pois através da gravação de vídeos conseguem melhorar o seu vocabulário, a concentração nas actividades, aprendem a resolver problemas, relacionam-se melhor com o público do canal de uma forma gradual e consequentemente a sua confiança é desenvolvida.

Um caso incrível do desenvolvimento de confiança numa criança através da tecnologia é o do Miguel, de 11 anos. Ele é aluno da Happy Code no Brasil e portador do Transtorno de Espectro Autista. A sua mãe, Susy Ferraz, é pedagoga de Educação Infantil na rede municipal de Campinas e, após o diagnóstico dedicou-se aos estudos, tanto para assistir seu filho da melhor forma possível quanto para difundir a conscencialização sobre este assunto. Depois de muita leitura, congressos e pesquisas, percebeu que é preciso procurar quais são os interesse da criança e investir nas suas competências. Susy procurou a Happy Code depois de ver o grande interesse de Miguel pela tecnologia, uma característica comum no autismo, e a aprendizagem de competências digitais foi uma forma de estimular o seu desenvolvimento. Ele adorou e consegui, junto com todas as outras competências que já possuía, desenvolver muito bem a atenção, a procura de caminhos alternativos, a imaginação e a criatividade e, o que talvez seja o mais importante, é muito feliz nas aulas.

Sobre a Happy Code

A Happy Code é uma escola de programação, tendo como missão formar pensadores e criadores do século XXI. Com uma metodologia de ensino baseada no conceito STEAM (“Science, Technology, Engineering, Arts and Math”), os cursos lecionados incidem sobre a programação de computadores, desenvolvimento de jogos e aplicações, robótica com drones, bem como produção e edição de vídeos para o YouTube.

Tendo como premissa de atuação os valores da responsabilidade, da confiança, da inovação e da consciência social, a Happy Code leciona os seus cursos em centros próprios ou em escolas, empresas, municípios, projetos sociais, centros de estudo, ATLs, entre outros, estando já presente em várias zonas de Portugal.

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