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Atividades práticas: por que deve implementá-las na escola?

Durante muitos anos, o ensino para as crianças e os adolescentes foi direcionado de uma forma bastante pragmática. Acontecia exclusivamente nas salas de aula através de uma série de metodologias rígidas. No entanto, atualmente, a utilização de atividades práticas tem se tornado cada vez mais frequente no âmbito educacional.

Embora o antigo estilo de ensinar seja eficaz e tenha os seus pontos fortes, nada impede que seja reestruturado com inovações que permitam que se torne ainda mais eficiente e interessante para os alunos. Desta forma, é possível conquistar resultados satisfatórios e garantir o envolvimento de toda a turma no seu próprio conhecimento.

Gostaria de saber um pouco mais sobre as aulas práticas, os seus benefícios e quais são as competências que podem ser trabalhadas com este tipo de abordagem? Continue a leitura e tire as principais dúvidas sobre este assunto tão importante!

Qual é, afinal, o objetivo das atividades práticas na educação?

Numa sala de aula tradicional, o estudante assume uma posição passiva para adquirir o conhecimento. Ele assiste à aula apresentada pelo professor de modo pouco participativo. Muitos, inclusive, têm vergonha de se expressar ou tirar dúvidas no meio deste contexto, o que acaba por prejudicar a construção do conhecimento sobre o assunto explicado.

Com as aulas práticas, o aluno pode entrar em contacto mais direto com o objeto de estudo, desenvolvendo, também, a sua autonomia. Este tipo de ensino é conhecido como movimento maker, uma estratégia revolucionária que tem como principal objetivo tornar as crianças as protagonistas da sua própria aprendizagem, conquistando um ritmo próprio.

Este tipo de abordagem é bastante benéfica, porque torna a turma muito mais participativa e interessada, além de contribuir para a aquisição de um conhecimento solidificado, promovendo a sua fixação de forma mais interativa e

lúdica para todas as faixas etárias. A seguir, conheceremos mais caraterísticas e informações sobre este assunto!

Quais são as competências que podem ser desenvolvidas com esta estratégia?

Agora que já conhecemos um pouco mais sobre os objetivos e as vantagens de utilizar uma atividade prática no dia-a-dia da escola, seja como atividade extracurricular ou parte do currículo comum, o que acha de conferirmos as competências que são trabalhadas neste contexto? Conheça algumas delas a seguir.

Autonomia

A autonomia é uma competência fundamental para o mercado de trabalho do século XXI e, claro, para a vida dos estudantes. Com um maior protagonismo na sala de aula, o aluno pode desenvolver esta competência de forma natural e progressiva, tornando-se cada vez mais independente em todos os sentidos.

Pensamento lógico

Obter o conhecimento de forma “mastigada” nem sempre é o melhor para os nossos estudantes, tão naturalmente curiosos e sedentos por informações. Compreender o modo como as coisas funcionam na prática pode contribuir muito positivamente para o desenvolvimento do raciocínio lógico e para a fixação de informações sobre as disciplinas ministradas.

Trabalho em equipa

Ao ter de sair à procura do próprio conhecimento, os alunos passam a contar cada vez mais com a ajuda dos seus colegas. Afinal, duas (ou mais) cabeças pensam melhor do que uma, não é verdade? Assim, a capacidade de trabalhar em equipa também é fortalecida durante as aulas.

Autoestima

Sentir-se inseguro, tímido ou incapaz é muito comum entre a grande maioria dos estudantes no ensino tradicional. Ao colocá-los numa posição de protagonismo, mas que, ainda assim, não é expositiva, eles podem tornar-se cada vez mais seguros de si e confiantes das próprias competências.

Autoconhecimento

Conhecer-se a si mesmo é algo bastante difícil. Identificar os próprios pontos fortes e, principalmente, as fraquezas, é determinante para a vida pessoal, profissional e académica. Com as atividades práticas, isso torna-se mais natural, tornando um processo muito tranquilo e automático para toda a turma.

Resolução de problemas

Resolver problemas é uma capacidade fundamental para o mercado de trabalho e para a vida. Com uma abordagem mais prática na sala de aula, a mente dos jovens expande-se para procurar alternativas diferentes para abordar a mesma situação. Com este exercício, eles ficam cada vez mais rápidos a nível mental.

Quais são as atividades práticas que podem fazer parte do dia-a-dia escolar?

Interessante, não é? Mas, afinal, como incluir esse tipo de benefício no quotidiano dos estudantes? A melhor dica é investir sempre em metodologias ativas de aprendizagem, que trazem no seu conceito atividades como as que veremos a seguir. Fique a conhecer:

· Programação. · Gamificação.

· Robótica.

· Ciências.

· Artes.

Entre os métodos que trabalham este tipo de conceito, podemos referir a metodologia STEAM, conhecida em todo o mundo e cada vez mais incorporada nas melhores e mais importantes escolas do Brasil.

Ao investir em metodologias que trabalhem este tipo de atividade, muitas vezes em simultâneo, estará a fazer com que a sua escola se torne numa referência no ensino inclusivo e inovador, e garantindo uma série de benefícios não só para os estudantes, como para a própria instituição.

No entanto, a dica para fazer esta transição é contar sempre com ajuda profissional. Este passo é essencial para garantir que tudo seja feito de forma progressiva, com uma boa formação e preparação do corpo docente e, claro, a introdução gradual do conceito para os estudantes e os seus responsáveis.

A longo prazo, tanto a escola como o corpo docente e os alunos só têm a ganhar com a implementação de atividades práticas no currículo, obtendo resultados mais rápidos e eficientes para todos os que estão envolvidos no contexto educacional. Assim, a sociedade como um todo acaba por ser beneficiada com a formação de bons cidadãos e profissionais competentes.

Como referimos, utilizar atividades práticas pode fazer toda a diferença no ensino dos jovens, sejam eles crianças ou adolescentes. Trazer elementos modernos e tecnológicos é sempre uma boa forma de fazer com que os estudantes se tornem mais envolvidos e participativos, absorvendo e aproveitando muito melhor as aulas de modo geral.