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Como a Internet nos pode ajudar no mercado de trabalho?

Muito tem se falado sobre as transformações que estão a acontecer no mercado de trabalho. Graças à tecnologia, algumas carreiras vão deixar de existir e outras vão aparecer. Segundo a Revista Exame, “ainda não há consenso sobre o número de empregos que serão destruídos por causa da tecnologia. Enquanto alguns estudos avaliam em 07 milhões as substituições de seres humanos por máquinas nos próximos cinco anos, outros apontam que 30% das vagas serão tomadas por robots”. E prossegue dizendo que “apesar desses dados inquietantes, muitos cientistas acreditam que seremos parceiros de robots, não inimigos deles. Segundo uma pesquisa, para cada posto de trabalho eliminado, serão criados 2.4 novos, principalmente em startups”.

A permanência no mercado de trabalho

Para um profissional permanecer no mercado de trabalho ou conseguir uma melhor situação, deverá manter-se actualizado, para ser competitivo e desenvolver as competências exigidas por essa nova realidade.

Mas, como se pode fazer isso?

Sabia que a tecnologia pode ser uma grande aliada nessa procura? Aprenda a usá-la a seu favor. Veja como:

A Internet poderá ajudar a enriquecer o curriculum vitae de um candidato. Alguns sites oferecem cursos técnicos ou de especialização online, muitas vezes gratuitos e sem a necessidade de sair de casa.  Procure o curso mais adequado ao seu perfil, ele será importante para se destacar no meio. Além disso, há sites que dão dicas sobre como organizar e adequar as informações inseridas no currículo.

Quer saber quais são as empresas que estão a contratar? Há várias formas. Pesquisar nos sites de busca pode ser um bom começo. Mas há sites especializados que direccionam o currículo do candidato para as empresas que mais se adequam ao seu perfil. Outra opção seria o uso de plataformas como o Linkedin ou redes sociais (como Facebook e Instagram) da própria empresa.

E, antes da entrevista de emprego, procure informar-se sobre a empresa. O que espera dos funcionários? Qual a expectativa sobre a actuação do candidato em determinada área? Qual o ramo de atuação? Qual a área em destaque? Demonstrar conhecimento e interesse poderá significar um ponto positivo e decisivo na hora de escolher o novo colaborador. Tais informações, geralmente, podem ser encontradas em sites de busca, nos sites das próprias empresas ou nas suas redes sociais.

A presença nas redes sociais

Um ponto que merece destaque são as redes sociais. Como muitas empresas procuram informações e avaliam o candidato pelos posts compartilhados nas suas redes sociais, lembre-se de que a reputação digital dele poderá ser definitiva para a sua contratação . Portanto, bom senso, sempre! Preste atenção e reflicta sobre o conteúdo que vai ser postado. Não publique fotos comprometedoras, respeite as regras gramaticais e seja respeitador quando não concordar com os comentários dos internautas. Além disso, não faça das redes sociais um canal de rumores e reivindicações trabalhistas. Saiba mais.

Já não dá para separar a vida offline da vida online. Segundo a especialista em Social Business da Digital Marketing Solutions, Denise Maia, “é impossível criar uma personalidade para o meio social e outra para o meio profissional. Muitos costumam ser uma pessoa no Facebook, por considerar um canal mais moderno e descontraído, e outra no Linkedin, que é uma plataforma de cunho professional, mas na opinião da especialista a postura numa rede social reflecte directamente na outra e cria uma reputação digital” (economia.ig.com.br/2016-12-01/reputacao-digital.html).

E são vários os exemplos do que não deve ser publicado nas redes sociais, como o caso de um policia que foi despedido da polícia britânica depois de ter publicado mais de 800 tweets a criticar a corporação; uma assistente do 911, serviço de emergência da polícia dos Estados Unidos, foi demitida por publicar comentários racistas no seu perfil; uma britânica, com 17 anos, foi seleccionada para trabalhar como comissária da juventude no Reino Unido, mas menos de uma semana depois, teve de se desculpar por causa de postagens feitas no Twitter quando tinha entre 14 e 16 anos. Após a polêmica, ela deixou o cargo.

Portanto, todo o cuidado é pouco. Utilize as redes sociais de forma positiva, seja para fazer networking, para se ligar a pessoas da sua área, trocar informações ou ressaltar os pontos positivos da sua carreira.

Conclusão

E aos pais e/ou responsáveis que estão a pensar que este artigo é apenas válido para os adultos, não se enganem. O diálogo e a consciencialização sobre o uso ético, responsável e positivo da Internet devem acontecer a partir do momento em que os seus filhos(as) tenham acesso à Internet para que os riscos a que ficam expostos sejam mitigados. O exemplo citado acima da menina britânica de 17 anos reforça isso. A Internet é uma ferramenta fantástica, faça dela a sua maior aliada, sempre!!

Aaptação de texto de Sílvia Opice Blum Vidal.
Sobre a Happy Code

A Happy Code é uma escola de programação, tendo como missão formar pensadores e criadores do século XXI. Com uma metodologia de ensino baseada no conceito STEAM (“Science, Technology, Engineering, Arts and Math”), os cursos lecionados incidem sobre a programação de computadores, desenvolvimento de jogos e aplicações, robótica com drones, bem como produção e edição de vídeos para o YouTube.

Tendo como premissa de atuação os valores da responsabilidade, da confiança, da inovação e da consciência social, a Happy Code leciona os seus cursos em centros próprios ou em escolas, empresas, municípios, projetos sociais, centros de estudo, ATLs, entre outros, estando já presente em várias zonas de Portugal.

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