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Como os jogos colaboram com o desenvolvimento infantil?

Sabiam que os jogos podem ajudar no desenvolvimento infantil? Isso mesmo, podem ajudar directamente os vossos filhos se os deixarem jogar por um período de tempo determinado — desde que façam o devido acompanhamento, é claro.

Os benefícios são vários e em diversas áreas: desde a melhoria na capacidade de comunicação às competências sociais. Se gostavam de ter mais conhecimentos sobre esse assunto, não percam este artigo!

Quais os benefícios dos jogos para o desenvolvimento infantil?

A juventude de hoje já está habituada às tecnologias, ao acesso rápido à informação e aos jogos. Portanto, por que não utilizar essas ferramentas para os educar e ajudar a desenvolver competências importantes?

Provavelmente, os vossos filhos já passam bastante tempo a divertir-se com os écrans do computador ou da consola. É essencial que tenham um controlo sobre o tempo que eles vão, mas tenham noção de que a actividade não é somente viciante, mas também pode ser essencial para fazer com que se adaptem melhor ao mundo moderno.

Fala-se muito, hoje em dia, em gamificação, que consiste em extrair elementos da mecânica e dinâmica dos jogos para actividades, com o objectivo de as tornar mais leves e lúdicas e melhorar o envolvimento. Ou seja, é um facto que os jogos podem beneficiar activamente as pessoas, principalmente as crianças que já estão inseridas nesse contexto.

desenvolvimento cognitivo infantil

Vejam a seguir algumas das vantagens dos jogos.

Interacção

Os jogos requerem competências sociais para trabalho em equipa. Em alguns deles, os jogadores precisam de colegas para trabalharem juntos, o que estimula a comunicação e construção de vínculos, como amizades, que poderão ajudar bastante os vossos filhos.

Em muitos casos, eles podem-se reunir com os amigos para jogarem em grupo, o que diverte ao mesmo tempo que fortalece os laços. Assim, os vossos filhos desenvolvem a empatia e capacidade de se relacionar bem com as pessoas.

Aceitação e sentimento de participação

Por desenvolver as capacidades sociais, os jogos vão ajudar os vossos filhos a sentirem-se aceites dentro dos grupos de jovens da idade deles. Vão falar a mesma linguagem que os outros e acompanhar o seu desenvolvimento.

Sabemos que muitas crianças se sentem isoladas por não executarem as mesmas actividades que os colegas e isso pode ser prejudicial para a vida emocional. Ao jogar, elas vão poder ser incluídas entre os outros jovens, fazer amigos e sentir-se parte de grupos sociais.

Competitividade

Os jogos estimulam a competição e a superação. Quando estiverem a jogar, os vossos filhos vão querer superar os colegas, mas também a eles mesmos, desenvolvendo uma boa capacidade de autocrítica.

Em conjunto com os constantes feedbacks dos jogos e recompensas por ter acertado, as crianças são incentivadas a vencer cada etapa para chegar ao objetivo final. É tudo muito claro: os desafios que elas precisam de superar para passar para as novas fases, por isso, elas desenvolvem a competitividade saudável.

Criação e imaginação

Por estarem inseridos num mundo virtual, com diversas possibilidades, os jogadores exercitam a imaginação e a capacidade de criação. Eles exploram novos mundos, comportando-se como diferentes personagens de diversos contextos, o que os incentiva a desenvolverem soluções criativas para chegarem ao objetivo.

Raciocínio lógico

O raciocínio lógico é um dos principais beneficiados com os jogos. No fundo, a lógica é bem explorada através de uma série de passos que conduzem a determinados resultados bem definidos, o que fortalece o sentimento de causa-consequência.

Por exemplo: se está numa fase X e faz as acções necessárias, pode passar para a fase Y e conseguir as devidas recompensas. Se não fizer, não passa. São etapas organizadas que seguem estados e dependem das “entradas” do utilizador.

A ideia de sequência de fases, como num fluxo, também ajuda a desenvolver o raciocínio lógico. É uma dinâmica bem parecida com a programação, outra actividade que ajuda as crianças.

Concentração

Os jogos podem auxiliar a combater a hiperactividade e outros problemas, como déficit de atenção. Ha que considerar que os jogadores ficam concentrados no que têm que fazer para alcançar o objetivo e muitos nem param até o conseguirem. Com isso, é possível ensinar à criança os benefícios de fazer alguma actividade com o devido foco.

Autoestima

Quando vencerem, os vossos filhos vão receber uma mensagem a dar-lhes os parabéns e, caso percam, verão uma que os vai convidar a jogar novamente. Ou seja, os jogos podem ser cruciais para desenvolver a autoestima dos mais novos, ensinando-lhes a serem resilientes perante as dificuldades e a apreciarem os seus próprios feitos.

Além disso, os personagens distintos e os mundos imaginários desenvolvem um sentimento de fascínio, que faz com que a criança se sinta melhor e mais entusiasmada quando está a jogar.

Persistência

Esse ponto está relacionado com o anterior. Afinal, os erros nos jogos são prejudiciais, mas não fatais, e isso pode ensinar os vossos filhos a persistirem independentemente do resultado. Eles sabem que vão ter um nova oportunidade, então não precisam de ter medo de arriscar, nem de tentar de novo, por exemplo. Como eles tem um alvo bem definido, sabem bem o que os espera, caso sejam persistentes.

Essa competência desenvolve também a paciência e a calma diante de situações difíceis, o que será muito útil para a vida. É importante manter a cabeça no lugar quando se tratar de resolver problemas e, se precisar, tentar quantas vezes for necessário.

Como desenvolver o interesse das crianças?

É importante que ensinem aos vossos filhos que jogar é uma actividade que dá prazer e que vai trazer benefícios reais para a vida dele. Uma das formas de garantir o interesse dos mais jovens nos jogos é inscrevê-los em cursos de desenvolvimento de jogos, que vão ensinar, de uma forma leve e lúdica, como  podem aprender diversas competências enquanto constroem jogos divertidos.

Com o tempo, os vossos próprios filhos vão perceber que aprender a desenvolver jogos pode ser tão divertido quanto jogar, e então, como pais, vão compreender que isso os irá ajudar bastante a alcançar os benefícios já citados neste artigo.

Quais os principais jogos do momento?
Minecraft

É um jogo que simula o LEGO, baseado em construção de blocos. Explora um sentido de criatividade, sobrevivência e exploração.

O jogo já é muito usado como ferramenta educacional no ensino de diversas disciplinas como geografia, por explorar a questão espacial, e matemática, por trabalhar raciocínio lógico. As escolas estão a utilizar para actividades específicas, como, por exemplo, reconstrução histórica de cidades.

Angry Birds

Este jogo é formado por passarinhos coloridos que precisam de salvar os seus ovos de porcos verdes. Pode não parecer, mas o jogo ajuda a desenvolver noções de física — incluindo, como é demonstrado nesta reportagem do Globo, já está a ser usado como uma ferramenta para ensino da área —, estimula a memória e contribui para a melhoria do sentido de lógica e com o ensino sobre a persistência.

Resumindo, os jogos são importantíssimos para ajudar as crianças a conhecerem as competências que lhes vão ser úteis para a vida. Assim,  aprendem coisas fundamentais enquanto se divertem, explorando mundos fantásticos e vencendo desafios.

Percebeu como os jogos ajudam no desenvolvimento infantil? Aproveite para ler também este nosso outro post sobre como deixar a internet mais segura para os seus filhos

Sobre a Happy Code

A Happy Code é uma escola de programação, tendo como missão formar pensadores e criadores do século XXI. Com uma metodologia de ensino baseada no conceito STEAM (“Science, Technology, Engineering, Arts and Math”), os cursos lecionados incidem sobre a programação de computadores, desenvolvimento de jogos e aplicações, robótica com drones, bem como produção e edição de vídeos para o YouTube.

Tendo como premissa de atuação os valores da responsabilidade, da confiança, da inovação e da consciência social, a Happy Code leciona os seus cursos em centros próprios ou em escolas, empresas, municípios, projetos sociais, centros de estudo, ATLs, entre outros, estando já presente em várias zonas de Portugal.

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