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Computação cognitiva: as máquinas podem pensar?

As máquinas estão a adquirir a capacidade para pensar ou para ajudar o ser humano a tomar decisões?

O termo computação cognitiva significa a capacidade dos computadores pensarem praticamente como seres humanos. Os computadores, que eram utilizados para efectuar cálculos, evoluíram para utilização de sistemas programáveis e estão a ser usados para processamento de informações e tomadas de decisões baseadas em experiências anteriores, sem depender da intuição, possibilitando que os robots entendam sentimentos e sensações como o cérebro humano.

Os sistemas estão-se a tornar capazes de compreender a linguagem natural dos humanos, como a voz, texto, imagem e outros dados considerados desestruturados. O surgimento do sistema cognitivo veio marcar uma nova era na computação, porque, sendo diferente do modelo desfasado com informações pouco aproveitadas, o computador equipado por algoritmos de aprendizagem resulta numa tecnologia capaz de interpretar esses dados, criando lógicas e insights a partir da estruturação e cruzamento de informação.

A inteligência artificial já está presente em muitos dos serviços que usamos hoje, permitindo que a Amazon nos recomende livros, o Netflix nos indique filmes e o Google ofereça resultados de buscas mais relevantes. Os algoritmos também passaram a estar presentes nas negociações feitas em Wall Street, indo às vezes longe demais, como em 2010, quando um algoritmo foi apontado como o culpado por uma perda de biliões de dólares na Bolsa de Nova York. Portanto, devemos estar preparados para as tecnologias futuras e precisamos perceber como é que elas vão mudar a sociedade, a economia e o nosso dia-a-dia.

As máquinas que pensam estão cada vez mais próximas da realidade

Numa reportagem para a BBC, a jornalista Jane Wakefield relata que os especialistas acreditam que a inteligência das máquinas se equiparará à dos humanos até 2050, graças a essa nova era de capacidade de aprendizagem. Isso significa que estamos a criar máquinas que se podem ensinar a si mesmas a participar de jogos de computador – e a serem muito boas neles – e também comunicarem simulando a fala humana, como acontece com os smartphones e os seus sistemas de assistentes virtuais.

A professora da Universidade de Stanford, Fei-Fei Li, por exemplo, passou os últimos 15 anos a ensinar computadores a ver. O seu objetivo é criar olhos electrónicos para robots e máquinas e torná-los capazes de entenderem o ambiente em que estão. Em 2007, Li e um colega deram início a uma tarefa desafiadora: filtrar e identificar 1 bilião de imagens obtidas na Internet para que sirvam de exemplo, para um computador, do que é o mundo real. Eles pensavam que, se uma máquina visse imagens suficientes de uma determinada coisa, como por exemplo um gato, seria capaz de reconhecer isso na vida real. Nos últimos anos, esses sistemas tornaram-se especialmente bons em reconhecer imagens, com uma margem de erro média de 5%. Até agora, ensinaram um computador a ver objetivamente ou a contar uma história simples quando vê uma imagem. Mas, quando se pede para a máquina avaliar uma imagem de seu filho numa festa de aniversário, o computador simplesmente diz que se trata de um “menino de pé ao lado de um bolo”. Este é o próximo passo da sua pesquisa: fazer com que as máquinas entendam uma cena por completo, além de comportamentos humanos e as relações entre diferentes objetos.

Sobre a Happy Code

A Happy Code é uma escola de programação, tendo como missão formar pensadores e criadores do século XXI. Com uma metodologia de ensino baseada no conceito STEAM (“Science, Technology, Engineering, Arts and Math”), os cursos lecionados incidem sobre a programação de computadores, desenvolvimento de jogos e aplicações, robótica com drones, bem como produção e edição de vídeos para o YouTube.

Tendo como premissa de atuação os valores da responsabilidade, da confiança, da inovação e da consciência social, a Happy Code leciona os seus cursos em centros próprios ou em escolas, empresas, municípios, projetos sociais, centros de estudo, ATLs, entre outros, estando já presente em várias zonas de Portugal.

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