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Conheça as competências que o seu filho deve aprender

Conheça as competências que o seu filho deve aprender

O mundo está a sofrer mudanças significativas no século XXI e as crianças e adolescentes estão a crescer num um mundo muito diferente daquele dos seus pais. A tecnologia está em toda parte e afecta a forma como vivemos, trabalhamos, jogamos e, mais importante, como aprendemos. Os nossos hábitos, escolhas e até o mercado de trabalho sofrem os efeito desta disrupção digital e, como tal, exige que os nossos jovens desenvolvam novas competências para ter sucesso no futuro.

Se estivesse hoje nos primeiros anos da escola, qual seria a sua escolha de carreira? As rápidas mudanças na tecnologia estão a transformar as oportunidades e a mudar o cenário económico. Segundo o Fórum Económico Mundial,  cerca de 65% das crianças irão trabalhar em carreiras que ainda nem existem hoje. O sector educacional deve mudar o seu foco, passando de apenas preparar as crianças para “carreiras comuns” passando a prepará-las para a inovação. Elas devem ser capacitadas para trabalhos relacionados com tecnologia e precisam de aprender novas competências, para não acompanhar apenas os avanços tecnológicos, mas para os desenvolver e ter sucesso. O mundo precisa de um novo sistema de educação que incentive e estimule as crianças, proporcionando-lhes a aprendizagem de que precisam – e merecem – para desenvolver o seu potencial. Isso significa fornecer um currículo de aprendizagem prático e profissional, juntamente com o estudo teórico. Esta necessidade de mudança nunca foi tão urgente como agora!

Devemos reconhecer que os jovens são indivíduos com diferentes talentos e sonhos. Como tal, nem todas as crianças aprendem da mesma maneira. Assim, é essencial ajudar os jovens a descobrir o que eles gostam e no que eles são bons. Precisamos de avançar para um sistema de customização, baseado num forte núcleo de competências e conhecimentos essenciais, que permita aos jovens desenvolverem os seus próprios talentos e aspirações particulares. E também devemos encorajar e apoiar professores e escolas na resposta de diferentes métodos de ensino. Os jovens vão aprender a ver a aprendizagem como sendo algo importante, significativo e valioso e que se deve aprender pelo conhecimento e não por qualquer outro motivo. E, apenas assim, os estudantes vão entender o poder do conhecimento em toda a aprendizagem que vão ter ao longo da vida.

O incentivo destas novas competências tecnológicas tem apresentado inúmeros benefícios e por isso separámos algumas das competências essenciais para crianças e adolescentes no século XXI que são ajudadas pela tecnologia no seu desenvolvimento.

Uma pesquisa da IBM revelou que os CEOs das grandes empresas – 1.500 deles, de 60 países e 33 sectores – apontam a criatividade como a qualidade de que as organizações mais vão precisar num mercado complexo e em mudança. Mais do que trabalho duro, disciplina, visão e até integridade, os CEOs viram a criatividade como a força vital necessária para se adaptar e prosperar.

Até mesmo Steve Jobs disse: “A melhor maneira de criar valor no século XXI é ligar a criatividade à tecnologia”. Ele reconheceu que o valor é um conceito de evolução e que como a inovação é sempre o nosso objetivo final, a criatividade é o motor que nos leva até lá. Por isso, as instituições que se destacam hoje são aquelas que integram imaginação e resolução de problemas com profunda especialização.

Pesquisas confirmam também a importância de um processo de pensamento multidisciplinar e, cada vez mais, descobrimos que a tecnologia educacional nos ajuda a ligar todos esses elementos. As soluções que surgem podem abrir as portas para aplicações criativas de todos os níveis, resolvendo grandes problemas da actualidade.

A resolução de problemas e o pensamento crítico referem-se basicamente à capacidade de usar conhecimento, factos e dados para resolver problemas de maneira eficaz. Isso não significa que é preciso ter uma resposta imediata para tudo, mas é preciso entender como avaliar problemas e encontrar soluções. Se as crianças forem ensinadas desde cedo a pensar criticamente, terão esta competência como guia em todos os momentos das suas vidas.

Tanto o pensamento crítico quanto a solução de problemas são semelhantes, já que as suas estruturas se baseiam em abordar e enfrentar diferentes desafios, envolvendo os seguintes procedimentos: fazer perguntas, definir um problema, examinar evidências, gerar ideias, analisar suposições, evitar a simplificação, considerar outras interpretações, gerar soluções e verificar se são aplicáveis ou não.

E quando se trata de pensamento crítico, resolução de problemas e aprendizagem de questionamentos, há muito que pode ser facilitado pela tecnologia. Assim como Bill Gates disse uma vez que “todos devem aprender a programar um computador, porque ele ensina a pensar”, devemos explorar as competências que a tecnologia oferece para melhor lidarmos com o mundo digital.

Hoje, somos receptores passivos de uma imensa quantidade de inovações. Essa explosão de informações só vai aumentar no futuro e, por isso, crianças e adolescentes precisam de desenvolver e aplicar efectivamente as competências de pensamento crítico aos problemas complexos que vão enfrentar. A principal razão pela qual os jovens estudantes devem ser encorajados a aprender programar, por exemplo, é porque este conhecimento básico de informática os ajuda a entender a lógica e os desafios por trás do mundo digital. Pois uma coisa é saber usar essas tecnologias, outra é conhecer a lógica por trás delas.

A vida actual e o ambiente de trabalho exigem muito mais do que competências de pensamento e conhecimento de conteúdo. A autoconfiança, além de ser um ingrediente fundamental em todos os aspectos do desenvolvimento saudável das pessoas e muito exigida numa carreira, é crucial para se relacionar com os outros e enfrentar tantos desafios sociais como partilhar, colaborar e fazer amigos.

A aprendizagem de competências tecnológicas permite a adaptação a mudanças, flexibilidade e incorporação de feedback de forma eficaz. Também é possível gerir melhor o tempo, definir metas com critérios de sucesso tangíveis e intangíveis, equilibrar metas tácticas (de curto prazo) e estratégicas (de longo prazo), além de demonstrar um compromisso com o processo de aprendizagem. Todas estas e muitas outras competências conduzem ao desenvolvimento da confiança através da tecnologia.

O desenvolvimento de liderança e trabalho em equipa continua a ser um desafio significativo para as empresas, mas a transição para a organização digital criou possibilidades que podem trazer grande sucesso para negócios em todo o mundo. A liderança e a colaboração são competências que podem ser desenvolvidas com eficiência por crianças e adolescentes, para que, no futuro, aprendam a trabalhar junto e consigam dinamizar melhor as situações dentro e fora do ambiente de trabalho. A maioria das organizações não avançou com rapidez suficiente para desenvolver líderes digitais, promover jovens líderes e construir novos modelos de liderança. Assim, jovens que procuram desde muito novos adquirir competências tecnológicas são o que ficam na linha da frente no mercado de trabalho.

A evolução tecnológica permitiu que os líderes empresariais criassem empresas mais participativas. Agora, podem usar a tecnologia para aumentar a produtividade e melhorar a sua liderança, por meio da tecnologia. E, em vez de agir de maneira autoritária, os líderes digitais podem-se intercalar entre chefe e funcionário, concentrando-se em como aumentar a participação em todos os sectores e fomentando o  pensamento criativo nas suas equipas.

Hoje, como nunca antes, as organizações não precisam apenas de líderes mais fortes, elas precisam de um tipo de líder completamente fora do comum.  A liderança hoje é menos sobre a “arte” de liderar e mais sobre os desafios que as corporações estão a enfrentar. O sucesso de um líder de negócios baseia-se agora em quão bem eles podem aplicar a tecnologia para a realização dos objetivos da empresa. Por isso, precisamos construir uma nova geração de líderes mais conectados, ágeis e prontos para uso digital.

A competência de comunicação é indispensável para se tornar bem sucedido no século XXI e necessária em todas as etapas da vida. Saber ler, escrever e ouvir são componentes essenciais e que podem ser desenvolvidos através das inovações do mundo digital.  A tecnologia está a desempenhar um papel muito importante no aperfeiçoamento das competências de comunicação de estudantes, e a escrita e leitura dos alunos pode atingir o máximo potencial usando tecnologia sob a orientação sólida dos seus professores.

A tecnologia pode ser usada para melhorar a capacidade de leitura de várias maneiras, seja para melhorar e sustentar os níveis de interesse da geração que nasceu conectada, melhorar o vocabulário, a fluência e até mesmo a compreensão de palavras visuais por meio da leitura num computador ou tablet. Nas competências de escrita, os softwares de processamento de texto promovem não apenas a composição, mas também a edição e revisão,  de maneiras que simplificam a tarefa de escrever. A publicação electrónica e a publicação na Web permitem que o trabalho seja levado mais além da sala de aula, para um mundo virtual com interações mais construtivas e, a possibilidade de incorporar outros tipos de comunicação num documento escrito (por exemplo, figuras, gráficos, vídeos, etc.) aumenta ainda mais a interatividade na escrita.

comunicação oral aperfeiçoada por tecnologia é realmente útil, pois permite que estudantes de locais remotos ou de todo o mundo se comuniquem oralmente através de ferramentas de videoconferência e áudio. Por exemplo, estudantes brasileiros podem superar o problema do contacto insuficiente com nativos de língua inglesa, usando ferramentas de áudio e vídeo online para falar com nativos da língua em plataformas seguras e, assim, permitindo o desenvolvimento de competências auditivas, vocais, visuais e cognitivas que são importantes numa aprendizagem linguística. Realmente, não há dúvida de que a aprendizagem de idiomas com auxílio da tecnologia e a comunicação mediada por computadores e smartphones melhoram as experiências de ensino e aprendizagem nas áreas de linguística e inteligência de linguagem.

Cada vez mais, a principal atracção da tecnologia para os jovens é a participação numa cultura digital global. A internet permite que as pessoas se conectem com qualquer parte do mundo e criem experiências partilhadas, num conteúdo online que traz o sentimento de inclusão. Os jovens são capazes de fazer amizade com um grupo de pessoas muito maior e culturalmente diversificado. Eles estão a usar aplicações para cantar, postar fotos, criar vídeos, fazer amigos, partilhar interesses e socializar com pessoas de todo o mundo. Mantêm-se actualizados, partilham a sua própria linguagem ou gíria e participam de uma comunidade global.

Com a aprendizagem da tecnologia, crianças e adolescentes podem crescer no mundo digital com inúmeras competências sociais e culturais. Podemos citar de entre elas: saber quando é apropriado ouvir e quando falar, interagir efectivamente com outras pessoas, ter uma conduta respeitável e profissional, trabalhar efectivamente em equipas, respeitar as diferenças culturais e trabalhar de forma eficaz com pessoas de diversas origens sociais e culturais, responder de maneira aberta a diferentes ideias e valores, alavancar as diferenças sociais e culturais para criar novas ideias e aumentar a inovação e a qualidade do trabalho.

Sobre a Happy Code

A Happy Code é uma escola de programação, tendo como missão formar pensadores e criadores do século XXI. Com uma metodologia de ensino baseada no conceito STEAM (“Science, Technology, Engineering, Arts and Math”), os cursos lecionados incidem sobre a programação de computadores, desenvolvimento de jogos e aplicações, robótica com drones, bem como produção e edição de vídeos para o YouTube.

Tendo como premissa de atuação os valores da responsabilidade, da confiança, da inovação e da consciência social, a Happy Code leciona os seus cursos em centros próprios ou em escolas, empresas, municípios, projetos sociais, centros de estudo, ATLs, entre outros, estando já presente em várias zonas de Portugal.