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Conheça os desafios das mulheres na tecnologia e como superá-los

Conheça os desafios das mulheres na tecnologia e como superá-los

É verdade que a nossa sociedade evoluiu bastante. No entanto, ainda podemos sentir reflexos do passado. Um deles é destacado pelos desafios vividos pelas mulheres na tecnologia, afinal, esse campo do saber ainda é tido como sendo de domínio masculino.

Aos poucos, esta realidade tem vindo a ser modificada, no entanto é um facto que a figura feminina sofre de preconceito e discriminação, tanto nessa área como nas demais que envolvem a ciência. Mas isso não significa que meninas e mulheres têm menos capacidades. O seu potencial é o mesmo que o dos indivíduos do sexo masculino, com a diferença de que elas tem de ultrapassar desafios maiores.

Os pais têm um papel muito importante na inserção das meninas no mercado tecnológico, e é sobre isso que vamos falar neste artigo. Continue a ler para perceber melhor os desafios que as mulheres vivem no campo tecnológico e descubra o que pode fazer para ajudar a mudar essa realidade.

O preconceito que as mulheres ainda sofrem

Cargos de governação, chefia e qualquer outro de destaque na sociedade sempre foram atribuídos a figuras masculinas. Durante muitos séculos, foi cultivado o pensamento de que o homem é quem deveria dominar, e a mulher seria subjugada a ele.


Nesse intervalo, os rapazes eram educados para sobressaírem em tarefas activas, estimulados para procurarem o progresso. no entanto, as meninas recebiam uma educação voltada para o lar, eram treinadas para serem boas esposas, donas de casa e mães. O universo feminino sempre foi tido como fútil.


As mulheres também eram vistas como menos capacitadas, menos inteligentes, por isso, teriam menos valor do que os homens. Embora essa seja uma realidade retrógrada, ainda podemos ver e perceber os seus reflexos na sociedade actual.

A figura feminina sofre diversos preconceitos porque o mundo conserva um pouco desse machismo, que coloca o homem como um ser superior. É verdade que muita coisa mudou e a mulher, pelos seus próprios esforços, tem vindo a conquistar o seu espaço, mas ainda tem de vencer diversos desafios.


Podemos ver essa realidade nos salários mais baixos que são oferecidos às profissionais femininas. Isso quando elas não são automaticamente excluídas dos processos de selecção, com as vagas direccionadas apenas para homens.
Isso porque continuam a ser vistas como seno menos capazes, menos inteligentes, fracas, submissas, fúteis e com a obrigação de agradar aos homens. Os pais de meninas precisam de estar atentos a isso, para evitar que a educação das suas filhas seja contaminada por esse tipo de discriminação.


Afinal, é um desperdício do potencial das novas gerações de mulheres, que poderiam dar uma grande contribuição nos campos da ciência e na
sociedade de um modo geral. No entanto, perdem oportunidades por serem criadas sob o pensamento de que precisam de ser boazinhas, bonitas e constantemente educadas, sem questionar aquilo que é feito ou dito.

A falta de diversidade no ambiente tecnológico

A igualdade de géneros origina debates muito acalorados entre quem é a favor e aqueles que são contra esse pensamento. No entanto, ela traz uma questão muito importante que é o oferecer as mesmas oportunidades a rapazes e meninas, entendendo que ambos apresentam o mesmo potencial.


Não há motivo para pensarmos de forma diferente, já que a ciência não detectou nenhuma distinção entre o cérebro de um homem e o de uma mulher. Sendo assim, pessoas de ambos os sexos são perfeitamente capacitadas para desempenharem as mesmas actividades.


Ainda assim, a presença das mulheres na tecnologia é menor do que a dos homens, pois vemos uma falta de diversidade nesse espaço dominado pelas figuras masculinas. Na verdade, o mercado de trabalho oferece mais vagas para eles do que para elas, porém isso também se relaciona com o modo como as novas gerações são educadas.


Há que perceber que os “brinquedos de meninos” estimulam a actividade, a descoberta do mundo e da vida, mas os “brinquedos de menina” estão sempre voltados para o lar, a maternidade e pouco estimulam o interesse delas pela ciência e tecnologia.


A verdade é que, desde muito cedo, ocorre uma separação de quem trará inovações para a sociedade, mas as meninas não precisam ficar de fora — na verdade, não deve ser assim. Não podemos continuar a acreditar que há actividades e campos do saber exclusivos para rapazes.
Devemos apresentar a tecnologia para elas, estimular a busca pelo conhecimento, mostrar a possibilidade de actuar no mercado tecnológico para que a falta de diversidade nesse ambiente seja superada. Diversas mulheres conseguiram vencer essas barreiras e contribuíram para o universo da tecnologia, como:

  • Ada Lovelace: primeira programadora da história;
  • Mary Kenneth Keller: primeira norte-americana doutora em Ciências da Computação,fundou o departamento de Ciências da Computação na Universidade de Clarke;
  • Radia Perlman:a “mãe da Internet”, PhD em Ciência da Computação pelo MIT;
  • Grace Hopper: conhecida como a “Rainha da Programação”, criou o primeiro compilador para linguagens de programação e o COBOL;
  • Hedy Lamarr: criou um sistema de comunicação sem fio de criptografia inquebrável, na Segunda Guerra Mundial.

Actualmente, algumas delas são consideradas figuras poderosas nesse mercado, como:

  • Susan Wojcicki: CEO do YouTube;
  • Ursula Burns: CEO da Xerox;
  • Virginia Rometty (Ginni):CEO e Chairwoman da IBM;
  • Sheryl Sandberg: COO do Facebook e braço direito de Mark Zuckerberg;
  • Safra Catz: presidente e CFO da Oracle;
  • Angela Ahrendts: vice-presidente da Apple ;
  • Cher Wang: co-fundadora e presidente da HTC;
  • Margaret Whitman (Meg): foi CEO do eBay em 1998, CEO da HP até 2017.

Elas mostram que o preconceito e a discriminação que se têm com as mulheres na tecnologia são infundados e são uma inspiração para as meninas procurarem ganhar também o seu espaço. Mas, como já foi dito, cabe aos pais mostrarem que isso é possível.

A inserção das mulheres na tecnologia

Há quem acredite que as meninas não tenham interesse pelas ciências e assuntos tecnológicos, mas isso não é verdade. Elas apenas não vivem essa realidade como os rapazes, como tal não têm as mesmas oportunidades de descoberta.


Para aumentar a presença das mulheres na tecnologia, os pais devem estimular as suas filhas a terem contato com esse campo. Isso é feito da mesma forma que para os meninos, estimulando a procura pelo conhecimento e a aprendizagem tecnológica.


É claro que as meninas não precisam de deixar de ser meninas por causa disso. Elas vão continuar a brincar com bonecas, mas essa é uma parte da sua infância. Também é importante que tenham contacto com os recursos modernos, afinal isso faz parte da sua realidade, pois estão num mundo digital e tecnológico.


Desta  forma, precisam de aprender a usar esses recursos, e isso acontece através das brincadeiras com telemóveis, tablets e video jogos, e fazendo cursos específicos, como robótica, programação, desenvolvimento de jogos, entre outros.
Os pais de meninas devem sempre ter em mente que as suas filhas têm um grande potencial e que estar no mercado tecnológico é uma oportunidade de crescimento profissional para elas. Isso não minimiza a sua feminilidade nem impede a construção de uma família.

Capacitação da mulher para o mercado tecnológico

Tal como acontece com os homens, as mulheres precisam de ter liberdade para definir o seu futuro. Os pais devem mostrar às suas filhas que são capazes de tudo e podem ser o que desejarem, independentemente do pensamento da sociedade. Precisam de ser criadas como sendo inteligentes e fortes, para vencerem os preconceitos e desafios que estão por vir.
A capacitação feminina para o mercado tecnológico inicia-se ainda na infância, apresentando esse universo às meninas  e estimulando o desenvolvimento de competências que as tornam competitivas no mercado, tais como:

  • raciocínio lógico;
  • criatividade;
  • trabalho em equipa;
  • organização;
  • inteligência emocional;
  • versatilidade;
  • pensamento crítico;
  • comunicação.

As escolas de tecnologia oferecem cursos que trabalham essas e outras competências, preparando as meninas para actuarem em áreas tecnológicas. Mas as mulheres que desejam fazer a diferença também podem trabalhar esses aspectos para se tornarem profissionais mais completas.


Especializações e treinos são uma opção, nesse caso, pois despertam o potencial feminino. Fazer cursos, sejam graduações ou profissionalizantes, é essencial para se actualizar e dominar a tecnologia.


O ideal é que a mulher procure obter conhecimento e trabalhe as suas competências com foco nas cobranças e exigências do mercado de trabalho do século XXI. Estabelecer um objectivo e procurar a formação para o atingir fará com que a presença feminina na tecnologia seja mais expressiva.
A falta de mulheres na tecnologia é um desperdício muito grande e uma perda para toda a sociedade. Afinal, ao longo das últimas décadas, elas têm mostrado que podem dar uma contribuição gigantesca, e as novas gerações de meninas precisam dessa oportunidade.


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Sobre a Happy Code

A Happy Code é uma escola de programação, tendo como missão formar pensadores e criadores do século XXI. Com uma metodologia de ensino baseada no conceito STEAM (“Science, Technology, Engineering, Arts and Math”), os cursos leccionados incidem sobre a programação de computadores, desenvolvimento de jogos e aplicações, robótica com drones, bem como produção e edição de vídeos para o YouTube.

Tendo como premissa de actuação os valores da responsabilidade, da confiança, da inovação e da consciência social, a Happy Code lecciona os seus cursos em centros próprios ou em escolas, empresas, municípios, projectos sociais, centros de estudo, ATLs, entre outros, estando já presente em várias zonas de Portugal.