Consumidor de tecnologia e criador de tecnologia: entenda as diferenças
Preparar os filhos para o mundo digital não é uma tarefa impossível. Por mais que existam desafios, isso passa por uma reavaliação do próprio conceito de tecnologia, de modo a entender como pode impactar o desenvolvimento das crianças. Nesse sentido, é fundamental compreender a diferença entre ser um consumidor e um criador de tecnologia.
O criador é quem se envolve ativamente e desenvolve as competências necessárias para o mundo moderno. Ou seja, ele sabe usar as inovações a seu favor e consegue crescer com o suporte dessas ferramentas. Esta é a direção que o seu filho deve seguir.
É importante saber ajudá-lo a tornar-se um utilizador ativo evoluindo do papel de um simples consumidor.
A importância da tecnologia no dia a dia das crianças
Antes, vamos começar por explicar às crianças a importância da tecnologia. Um dos aspetos mais simples de compreender é que as inovações falam de forma diferente com os mais novos, já que estes são nativos digitais.
Ou seja, para eles, os sistemas são comuns e são fonte para encontrar diversos conteúdos. Usar soluções inovadoras para a educação é, então, muito efetivo. Veja alguns benefícios.
Raciocínio
Uma implicação do uso de inovação em contexto educacional é o desenvolvimento de competências fundamentais para o mercado de trabalho. Podemos citar, por exemplo, a melhoria do raciocínio.
Crianças em contato com sistemas digitais frequentemente desenvolvem uma forma de pensar mais rápida, de acordo com o funcionamento desses dispositivos ágeis, que respondem ao toque.
A interação com os sistemas e a internet também gera mais curiosidade e, por conseguinte, autonomia para aprender coisas novas.
Concentração
Outra questão é a maior concentração dos mais novos: quando se ligam à internet, eles fecham-se no seu próprio universo e prestam toda a atenção ao que estão a ver. Assim, aprendem a dedicar-se totalmente a uma atividade e a obter resultados positivos.
Autonomia e independência
A autonomia torna-se também uma certa independência, que é importante para que os mais novos cresçam com capacidade crítica e consigam ser autodidatas em certos temas e assuntos.
Deste modo, vão conseguir aprender ainda mais, ao superar barreiras e dificuldades comuns.
Pensamento computacional
Da mesma forma, o pensamento computacional é desenvolvido, com raciocínio lógico e uma maneira de pensar focada em perceber os computadores e a linguagem digital.
As crianças aprendem não só a pensar em causa-consequência e a dividir problemas em etapas menores, mas também se exercitam nos jogos tecnológicos.
Comunicação
Ao consumir conteúdo e dialogar com as ferramentas, os mais novos também crescem na capacidade de comunicação. Aprendem novos idiomas, reforçam a aprendizagem no idioma nativo e avançam na descoberta de novas formas de se comunicar.
Além disso, as crianças entram em contato com colegas no ambiente online e entendem como se relacionar com eles, seja em jogos ou em redes sociais.
A diferença entre consumidor e criador de tecnologia
Para avançar no nosso tema, precisamos de perceber, a diferença entre um consumidor e um criador de tecnologia.
O que seria um consumidor? São aquelas crianças que participam de forma passiva na internet e usam ferramentas modernas da forma convencional.
Passam apenas um tempo conectadas, sem extrair muito dessa experiência. Neste caso, as inovações são um lazer que ocupa bastante a rotina delas.
Mesmo com a necessidade de desenvolver competências importantes para o futuro, o simples uso das tecnologias não contribui para que os mais novos evoluam. Eles jogam, interagem nas redes, publicam conteúdo, divertem-se, mas nada mais do que isso.
O que seria, então, um criador? É o participante ativo, que sabe obter o melhor da relação com esses sistemas. É educado digitalmente, de modo a perceber como extrair valor e aprendizagem dessas ferramentas.
Para ele, a experiência digital vai além do entretenimento e do passatempo, desenvolvendo um perfil que o irá preparar para o mercado de trabalho.
Estas crianças não criam apenas ferramentas tecnológicas, mas também usam essas inovações como um meio para desenvolver soluções para outros problemas e desafios. Tudo isto de maneira lúdica e divertida.
Motivos pelos quais a criança deve ser uma criadora de tecnologia
Vamos ver agora 5 benefícios de que o seu filho pode usufruir ao criar tecnologia.
Raciocínio lógico
O primeiro ponto é justamente o desenvolvimento do raciocínio lógico, bem como competências sociais. As vantagens que citámos no primeiro tópico são consequências do envolvimento com a criação de soluções tecnológicas.
Estas crianças aprendem coisas novas frequentemente e deparam-se com novos desafios para resolver. Assim desenvolvem, por exemplo, empatia, criatividade, capacidade de resolver problemas e boa comunicação.
Empreendedorismo
A criação desperta o empreendedorismo. Assim, os mais novos já se começam a interessar por inovação e solução de problemas desde muito cedo, desenvolvendo as características de grandes líderes. Aprendem a gerir recursos, lidar com limitações e aproveitar oportunidades.
Trabalho em equipa
A criação também contribui para a socialização e o trabalho em equipa. Afinal, as crianças dedicam-se aos seus projetos com a ajuda de outros colegas e, dessa forma, aprendem a trabalhar com outras pessoas.
Mesmo tendo autonomia, o aluno vai descobrir quais são as melhores estratégias para o trabalho em grupo.
Ensino interdisciplinar
O ensino ativo de criação de tecnologias envolve uma série de disciplinas e conhecimentos interdisciplinares. Deste modo, os mais novos crescem com a capacidade de assimilar diversos assuntos, aplicando-os devidamente a um contexto.
Aprendem mais sobre matemática, lógica, programação, engenharia, ciências e outros assuntos importantes.
Aprender inglês
Como a maioria das ferramentas tecnológicas envolve conteúdo em inglês, o perfil criador é aquele que domina esse idioma.
Neste sentido, estas crianças aprendem conceitos importantes da língua e ganham naturalidade com a mesma, de forma a tornar o estudo exclusivo mais fácil.
A vivência com o inglês fará com que esse idioma deixe de ser uma dor de cabeça e se torne algo simples e intuitivo.
Para ajudar no desenvolvimento desse perfil que cria e inventa, uma escola especializada fornece todo o apoio necessário para os pais.
A Happy Code é uma dessas escolas que podem ajudar as crianças a tornarem-se criadoras de tecnologia.
Com uma metodologia moderna, aliando conhecimentos interdisciplinares, as escolas Happy Code preparam o aluno com tudo o que ele precisa para entender o mundo digital. Aprende a criar sistemas com programação, robótica, criação de Jogos e outras técnicas. Tudo isto com aulas que se encaixam perfeitamente na rotina.
Distinto do consumidor da tecnologia, o criador parte de uma educação digital e consegue compreender o mundo criticamente, aprender com as inovações, desenvolver o perfil necessário para obter bons empregos e se destacar no futuro. Nesse sentido, é importante contar com uma boa escola de inovação.
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