Criatividade e tecnologia são sinónimos de inovação
Criatividade – esse conceito enigmático utilizado para pintar obras-primas ou escrever o próximo grande romance – não é uma competência exclusiva dos artistas. É uma qualidade mensurável que pode ser desenvolvida ou amplificada usando ferramentas e cenários específicos. Todas as facilidades que a tecnologia nos trouxe nas últimas décadas, por exemplo, foram impulsionadas por processos criativos, que começaram simplesmente com uma ideia.
Criatividade é a capacidade de gerar ideias novas e úteis, e inovação é a implementação bem-sucedida dessas ideias. Com isso em mente, a revolução digital produziu claramente um grande número de produtos e serviços inovadores. Alguns destes serviços transformaram-se em empresas multimilionárias e transformaram uma parte significativa das nossas vidas. O que essas inovações têm em comum é que elas nivelam a lacuna entre a oferta (de serviços ou produtos) e a procura do consumidor, de maneira eficaz e criativa. Além dos exemplos óbvios – Google, Airbnb, Uber, LinkedIn, Spotify e Whatsapp – houve uma explosão de actividade criativa no espaço da tecnologia: há milhares de dispositivos inteligentes, mais de 3 milhões de aplicações e 300 horas de vídeos do YouTube são carregados por minuto. Segundo algumas estimativas, a cada dois minutos tiramos mais fotos do que toda a população do mundo fez durante o século XIX.
No entanto, seria ingénuo sugerir que essas actividades são realmente indicativas de criatividade, mesmo que a quantidade leve à qualidade. Por exemplo, a probabilidade de tirar uma foto de qualidade aumenta quando há milhões de fotos do Instagram tiradas todos os dias, e quando 500 milhões de tweets são criados diariamente é altamente provável que um ou dois sejam realmente engraçados. No entanto, mesmo que muito do conteúdo criado pelas pessoas seja totalmente descartável e não original, antes da Internet teria ficado na mente de seus autores. Portando, a tecnologia deu-nos o espaço para explorar a nossa criatividade.
Steve Jobs disse: “A melhor maneira de criar valor no século XXI é ligar a criatividade à tecnologia”. Ele reconheceu que o valor é um conceito de evolução e temos muito para aprender com alguém que construiu um verdadeiro império da era moderna. Assim, se o valor é o objetivo final, a criatividade é o motor que nos leva até lá. As instituições que se destacam hoje são aquelas que integram imaginação, resolução de problemas e profunda especialização.
As pesquisas confirmam a importância de um processo de pensamento multidisciplinar e, cada vez mais, descobrimos que a tecnologia educacional ajuda-nos a ligar todos esses elementos. As soluções que surgem podem, por sua vez, abrir as portas a aplicações criativas de todos os níveis, consertando grandes problemas actuais.
Uma pesquisa da IBM revelou que os CEOs – 1.500 deles, de 60 países e 33 sectores – apontam a criatividade como a qualidade que as organizações mais vão precisar num mercado complexo e em mudança. Mais do que trabalho duro, disciplina, visão e até integridade, os CEOs viram a criatividade como a força vital necessária para se adaptar e prosperar.
A educação no século XXI exige que as instituições de ensino ofereçam novas competências. O mundo precisa de um sistema de educação que incentive e estimule as crianças, proporcionando-lhes a aprendizagem de que precisam – e merecem – para desenvolver o seu potencial. Estes novos modelos de educação ainda precisam incentivar a utilização de dispositivos tecnológicos, já que sabemos que a tecnologia terá um papel importante e a criatividade será o fervor que a torna ainda mais poderosa.
Sobre a Happy Code
A Happy Code é uma escola de programação, tendo como missão formar pensadores e criadores do século XXI. Com uma metodologia de ensino baseada no conceito STEAM (“Science, Technology, Engineering, Arts and Math”), os cursos lecionados incidem sobre a programação de computadores, desenvolvimento de jogos e aplicações, robótica com drones, bem como produção e edição de vídeos para o YouTube.
Tendo como premissa de atuação os valores da responsabilidade, da confiança, da inovação e da consciência social, a Happy Code leciona os seus cursos em centros próprios ou em escolas, empresas, municípios, projetos sociais, centros de estudo, ATLs, entre outros, estando já presente em várias zonas de Portugal.