De que forma a aprendizagem maker pode ser inserida na escola
As metodologias ativas ajudam a melhorar a qualidade de ensino através da utilização da tecnologia na educação e ao transformar a abordagem tradicional dos professores. A aprendizagem maker é uma dessas propostas que pode trazer benefícios importantes para a sua escola.
Através deste conceito, a escola pode dar aos alunos oportunidades para desenvolverem a autonomia, a criatividade e a capacidade de resolução de problemas. Para que todo o potencial seja aproveitado, é importante saber como implementar esta ideia no quotidiano educacional.
Neste artigo, vamos compreender o que é a aprendizagem maker e apresentar algumas dicas de como inserir este método na sua escola. Conheça mais sobre o assunto!
Compreenda o que é a aprendizagem maker O movimento maker tem origem no conceito de DIY (do inglês, “do it yourself”), que significa “faça você mesmo”. Pode ser visto como uma das metodologias ativas, tendo como caraterística o protagonismo do aluno durante o processo de aprendizagem.
As escolas começaram a investir na cultura maker como uma forma de aprendizagem. O fundamento deste método está relacionado com a colaboração, troca de conhecimentos, proatividade, experimentação e prototipagem, entre outras caraterísticas.
Adotar esta tendência na escola é fundamental para o estudante, porque traz inúmeros benefícios para o desenvolvimento cognitivo e emocional. O estímulo da autonomia é um deles, uma vez que os alunos têm de encontrar as soluções para os seus próprios problemas.
Além disso, o método também estimula o trabalho em equipa e ensina os alunos a lidarem com as diferenças de pensamento, o que será importante para o futuro profissional. De modo geral, também ajuda a melhorar o desempenho escolar, uma vez que desenvolve o raciocínio lógico e a criatividade.
Conheça algumas dicas de como inserir a aprendizagem maker na escola Inserir a aprendizagem maker na escola é uma forma de aumentar a captação de alunos, porque este é um fator diferenciador relevante no currículo. Conheça algumas dicas de como aplicar o método!
Peça a colaboração dos professores
Para que o método seja eficiente é preciso planeamento e uma mudança de cultura por parte dos professores. Eles precisam de compreender o conceito e valorizar a parte criativa dos estudantes. Quando esta colaboração não acontece, a iniciativa não terá os resultados esperados.
Os professores têm de estar dispostos a colaborar com a implementação desta ideia e reconhecer que esta visão é uma oportunidade de aprendizagem na prática. O papel deles é diferente se for comparado com os conteúdos convencionais, porque o centro da aula é em quem está a fazer e não na autoridade do professor.
Mude o mobiliário
A disposição do mobiliário também tem de ser repensada, porque o espaço deve ser acolhedor e colaborativo, sendo diferente dos modelos tradicionais. Permita que os estudantes trabalhem em grupo, o que pode ser feito ao reorganizar as mesas e cadeiras do ambiente. Ofereça uma experiência nova para os alunos, incentivando a criatividade e o interesse pela atividade.
Utilize o que tiver ao seu alcance
Pode pensar que a sua escola não tem os recursos necessários para viabilizar o começo do movimento maker. Porém, é preciso explicar que a criação desta cultura acontece de acordo com as possibilidades e o ritmo de cada instituição. Não é necessário comprar tudo para iniciar o projeto.
O investimento em equipamentos e materiais pode ser feito aos poucos, sendo que o importante é começar logo a mudar a mentalidade. A escola pode começar com atividades mais simples e aumentar ao longo do tempo. Nesse período, é possível utilizar produtos recicláveis, kit de blocos de montar e placas de circuito, materiais que não são tão caros e que oferecem a oportunidade para grandes criações.
Estimule a criatividade
A criatividade é um dos pilares da aprendizagem, sendo importante estimulá-la durante as atividades e os projetos. Os professores podem aproveitar que os alunos estão num ambiente modificado e em contacto com recursos diferentes para pedir que criem soluções para os problemas propostos.
Os alunos podem mexer com a caneta, tesoura, x-ato, ferramentas e materiais eletrónicos, como leds, motores e conetores. Deixe que a criatividade seja exercitada ao utilizarem estes recursos, permitindo que novas ideias e soluções sejam criadas.
Aposte nas ferramentas e recursos certos
A utilização de recursos e ferramentas é essencial para que a aprendizagem maker ocorra de forma plena. É preciso integrar as diversas tecnologias no processo de ensino dos alunos.
Quando são utilizados diferentes recursos tecnológicos, como dispositivos digitais, itens de robótica e ferramentas analógicas que possam ajudá-los a solucionar os problemas propostos pelos professores, os benefícios para a educação são visíveis.
Procure inspirações Vários professores e escolas estão a investir em espaços maker para qualificar o processo de aprendizagem, portanto, pesquisar sobre isto pode ser uma boa ideia. É possível encontrar estratégias interessantes que ajudarão a inspirar a implementação deste método na sua instituição.
Não tenha medo de usar essas inspirações para encontrar o melhor método para a sua realidade. Algumas adaptações e melhorias podem ser feitas com base no que já é realizado em outros locais. O importante é encontrar a melhor forma de aplicar esse conceito na sua instituição.
Escolha os parceiros certos
Para que a implementação seja mais eficiente, a escola pode contar com a contribuição de parceiros. O ideal é procurar ajuda especializada para alcançar os resultados esperados. Uma opção é oferecer formações para os colaboradores, que aprenderão a aplicar os conceitos nas atividades escolares.
Outra opção é contratar uma empresa terceirizada, que colocará em prática a aprendizagem maker na rotina escolar. Nos dois casos, é importante que a gestão escolar e os professores compreendam as atividades realizadas e se envolvam no processo.
Neste artigo, vimos de que forma a aprendizagem maker pode ser inserida na educação e a importância dessa estratégia. Ao não adotar este método, a sua escola pode perder uma oportunidade de desenvolver a aprendizagem dos alunos de modo completo, além de ser um fator diferenciador relevante para o currículo. O estímulo à autonomia, criatividade e resolução de problemas contribui para melhorar o desempenho escolar dos estudantes, sendo fundamental investir em abordagens que ofereçam estas competências.