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Design Thinking: o que é e como aplicá-lo na educação!

Talvez ainda não saiba, mas o design thinking tem uma enorme contribuição no volume de inovações desenvolvidas pelas empresas, seja qual for o nicho em que atuam. Para uma escola, este tipo de abordagem pode trazer benefícios em diversos aspetos e colaborar com a literacia digital dos alunos.

Por isso, preparamos este artigo para saber como manter a qualidade de ensino na sua escola e fazer com que ela seja referência no mercado. Acompanhe a leitura e fique a conhecer!

O que é o design thinking?

Normalmente, o termo design costuma ser associado à aparência dos produtos, mas, neste caso, o conceito vai para além da sua definição tradicional.

Quando pensamos em design thinking, podemos ver algo relacionado com o bem-estar das pessoas. Por outras palavras, o lado humano está em evidência e orienta as ações à volta do planeamento estratégico.

Embora muitos pensem que se trata de uma metodologia, o design thinking é uma abordagem diferenciada e representa uma fórmula linear, mas que pode ser modificada e melhorada ao longo do tempo.

Para alcançar bons resultados, independentemente do assunto, é preciso identificar os problemas reais e procurar as melhores soluções sob ângulos diferentes.

De que forma este conceito ajuda as empresas?

Ao analisarmos a inovação através do design thinking, percebemos que há uma complementação da visão de mercado atual, cujo foco é o desenvolvimento de novas tecnologias para melhorar os negócios.

Este tipo de abordagem faz com que os objetivos sejam mais relevantes e permitam a criação de produtos ou serviços que estejam de acordo com as preferências do público-alvo.

Por incentivar a criatividade, dá respostas mais completas em relação às exigências dos gestores, porque estimula novas formas de pensar e, assim, resolve o maior número de problemas.

Além disso, esta abordagem permite que os processos sejam desenvolvidos com um custo/benefício vantajoso e ainda há margem para uma tomada de decisão mais empática.

Quais são as suas fases?

Essencialmente, o design thinking tem quatro fases: imersão, análise e síntese, ideação e prototipação. Cada uma destas conta com ferramentas específicas, que são fundamentais para compreender o processo como um todo.

A seguir, faremos uma breve explicação sobre os seus aspetos principais.

Imersão

No princípio, a imersão é constituída por dois caminhos que servem para captar a essência do problema e procurar possíveis soluções: a preliminar e em profundidade. Através de técnicas de reenquadramento, pesquisa exploratória e pesquisa desk, a imersão preliminar permite uma compreensão superficial sobre a situação, principalmente por causa da base teórica.

Já a imersão em profundidade torna a nossa perceção muito mais intensa. O foco ultrapassa a barreira do que as pessoas dizem, visto que há a preocupação também na forma como elas agem, o que pensam e, naturalmente, como se sentem.

A intenção é identificar as necessidades mais urgentes mediante técnicas de entrevistas, sessões generativas, sombras, cadernos de sensibilização e um dia na vida.

Análise e síntese

Depois da obtenção de valiosos dados na fase de imersão, a análise é fundamental para procurar insights criativos e identificar alternativas viáveis para a compreensão do problema exposto.

Entre as técnicas utilizadas, a criação de personas trabalha com o princípio de que existe um modelo de cliente ideal para as empresas e que, com base nelas, as estratégias devem ser implementadas. Da mesma forma, pensando no mapa de empatia e no caminho do utilizador, há a oportunidade de compreender as possíveis emoções do público e como ele caminha até conhecer o seu serviço.

Além das três técnicas referidas, é possível dividir a síntese dos factos através de cartões de insight, diagramas de afinidades, mapas concetuais, critérios orientadores e utilização de blueprint.

Ideação

Partindo do princípio que já encontrou o problema que orienta o grupo e sintetizou os fatores preponderantes dessa descoberta, a ideação tem o objetivo de gerar ideias inovadoras para resolver as dificuldades.

Para que isso ocorra, utiliza-se como base os dados recolhidos nas etapas anteriores em conjunto com ferramentas de ideação.

Esta é uma fase em que é possível usar e abusar da criatividade, porque desta forma é mais fácil gerar soluções eficientes para o contexto abordado.

Para definir os pontos-chave de um novo produto ou serviço, são recomendados workshops de cocriação e reuniões de brainstorming, além da configuração da matriz de posicionamento e do conjunto de ideias.

Prototipação

No final do processo, a prototipação ajuda a validar as ideias que surgiram nas etapas anteriores, sendo uma representação concetual da solução pensada. No entanto, embora seja posicionado no fim do sistema, a prototipagem pode ser feita no decorrer do projeto.

O nível de fidelidade desse protótipo pode ser desde o mais baixo, em que apenas há um rascunho da ideia, até ao mais alto, em que se demonstra a solução de forma tangível. Para isso, costuma ser desenhado em papel, representado em mockups, identificado como serviços ou, até mesmo, encenado e transformado em storyboard.

De que forma pode colaborar com a educação?

Sabendo que esta abordagem se inspira no coletivo e na perceção das pessoas sobre um determinado assunto, não há nada mais adequado do que utilizar o design thinking na educação e tornar o conceito ainda mais interessante.

Com isso, é possível integrar a família e os interesses da instituição de ensino, melhorar o projeto político/pedagógico e até inovar na formação de professores.

Esta linha de raciocínio faz com que haja menos conflitos, proporcionando um acordo entre a escola e a sociedade para chegarem a um denominador comum. Além disso, a quebra de paradigmas na educação torna o ensino mais atrativo e faz com que os alunos desenvolvam competências interpessoais.

Para se ter uma ideia, ao utilizar a linguagem de programação aliada às técnicas de design thinking, serão maiores as chances de envolvimento dos alunos, transformando a forma como eles aprendem as matérias.

Isto representa uma evolução na forma de pensar de cada criança ou adolescente e ajuda no desenvolvimento cognitivo e criativo deles.

Portanto, compreenda que, com o design thinking na educação, é possível manter a sua escola competitiva e atualizada com as tendências educacionais. Isto, é claro, desde que haja uma dedicação e um compromisso voltado para o lado humano.