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Movimento Maker: o que é e porque me devo importar?

Sabiam que, com o modelo tradicional de aprendizagem nas escolas, apenas metade dos estudantes absorvem as informações usando os olhos e ouvidos? Isso significa que os outros aprendem a tocar e construir, com base na Cultura Maker. Este movimento, o movimento maker, tem chamado a atenção das gerações mais novas e futuras, especificamente aqueles que mostram uma paixão pela aprendizagem prática.

O movimento maker cresceu de forma sustentável ao longo dos últimos anos e vai continuar a crescer nos próximos, graças ao enorme entusiasmo por inventar e criar novas tecnologias e ferramentas, tanto nos EUA como na Europa e em diversos outros países por todo o mundo. Dale Dougherty é reconhecido com sendo o criador do movimento, com o lançamento do Make Magazine em 2005, que tem as suas origens no conceito DIY(do-it-yourself), conhecido como “faça você mesmo”. Desde então, os “makers” inventaram soluções que celebram melhorias em muitos campos – ciência, tecnologia, arte, engenharia, design e música, entre outros. Todos os anos, a Make Magazine patrocina o Maker Faire, que celebrou 191 feiras em 2016, em 38 países. A 11ª feira anual Maker Faire, em São Francisco, reuniu cerca de 1.200 makers e 145.000 participantes.

O Movimento Maker também mudou a maneira de criar, inventar ou simplesmente construir algo. Isso revoluciona a forma como líderes e inovadores investem nas suas ideias e exploram a curiosidade, criatividade e confiança. Desta forma, promove a colaboração nas comunidades e enfatiza a criatividade dos estudantes. As actividades de STEM e Maker também reduzem a distância entre a educação vocacional e a académica, e capacitam as crianças a projectarem jogos, construir robôs e aprender sobre o mundo da programação. Esta nova e próxima geração de líderes está mais do que ansiosa para enfrentar novos desafios de aprendizagem, e está a conquistar a capacidade de encontrar as melhores soluções para os problemas do mundo real.

Tim Bajarin, da revista TIME, explica num artigo intitulado ” Por que o movimento maker é importante para o futuro”: “Ele [o movimento maker] tem o potencial de transformar cada vez mais pessoas em makers, em vez de serem apenas consumidores, e quando dá aos makers as ferramentas certas e a inspiração, eles têm o potencial para mudar o mundo”. Assim, o crescente movimento de “makers”, têm como objetivo central tornar os cidadãos “criadores” em vez de “consumidores”, com implicações muito positivas para o nosso planeta.

O movimento Maker na educação

No que se refere à educação, o “movimento maker” é uma abordagem DIY para aprender, através do qual os estudantes constroem, criam e produzem conteúdo personalizado. É um método apoiado pelos princípios do construtivismo em que, de acordo com esta filosofia, os alunos não são apenas recipientes passivos de conhecimento, mas assumem um papel activo e prático na sua aprendizagem. Competências de pensamento crítico, construção, criatividade e exploração são os pilares fundamentais do processo de aprendizagem.

O desafio é garantir que as escolas, com seus padrões educacionais e métodos, rotinas e horários tradicionais, possam incorporar com sucesso o movimento maker nos seus programas. Em grande medida, o sucesso deste método depende da disponibilidade de ferramentas educacionais DIY eficazes e relevantes, como o kit SAM Labs. De acordo com um artigo de Edudemic, “uma das melhores maneiras de encorajar os alunos a serem makers é criar um espaço de produção” ou, noutras palavras, criar uma área equipada para aprender e explorar a capacidade criativa dos estudantes.

Sobre a Happy Code

A Happy Code é uma escola de programação, tendo como missão formar pensadores e criadores do século XXI. Com uma metodologia de ensino baseada no conceito STEAM (“Science, Technology, Engineering, Arts and Math”), os cursos lecionados incidem sobre a programação de computadores, desenvolvimento de jogos e aplicações, robótica com drones, bem como produção e edição de vídeos para o YouTube.

Tendo como premissa de atuação os valores da responsabilidade, da confiança, da inovação e da consciência social, a Happy Code leciona os seus cursos em centros próprios ou em escolas, empresas, municípios, projetos sociais, centros de estudo, ATLs, entre outros, estando já presente em várias zonas de Portugal.

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