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Como ajudar os seus filhos a desenvolverem competências interpessoais?

Todos os pais tentam fazer o melhor para os seus filhos, mas nem sempre é fácil saber como ajudá-los a desenvolverem competência interpessoais. Neste post, vai descobrir como ajudar o seu filho a cultivar essas características. Continue a leitura e fique mais informado sobre este assunto!

Quais são as principais competências interpessoais?
1. Cordialidade

Ser cordial é ser:

  • gentil,
  • educado,
  • respeitoso,
  • tratar com cuidado os colegas e as pessoas ao redor.

Só coisas boas, não é? É uma competência bastante requisitada no mercado de trabalho, já que os profissionais mais cordiais tendem a ser mais produtivos e a ajudar no desenvolvimento de um ambiente mais estável.

2. Objetividade

Estão a ver aquele amigo que está sempre a adiar tudo que tem para fazer e se atrasa sempre com os prazos? Pois uma pessoa objetiva é o oposto disso: faz o que tem que fazer sem procrastinações, entrega as suas tarefas dentro dos prazos e não cria problemas secundários. Quem tem essas características é sempre bem-vindo em grupos profissionais e é sempre muito útil.

3. Responsabilidade

Responsabilidade é uma competência que deve ser desenvolvida, pois, sem ela, as relações não duram muito. Em qualquer área da vida, é importante assumir os erros e arcar com as consequências, assim como transmitir segurança sempre que necessário.

4. Comunicação verbal e não verbal

Saber comunicar é primordial, tanto verbalmente como não verbalmente. Uma boa comunicação envolve empatia, respeito e ética, valores que não podem faltar nas relações sociais.

Saber o que falar, quando falar, como usar palavras para agregar algo de bom às pessoas, como usar gestos, posturas e abraços: essas são as características de uma boa capacidade de comunicação verbal e não verbal.

O que fazer para que o seu filho desenvolva competências interpessoais?
1. Incentive a escuta ativa

Ensine so eu filho a escutar os outros. Estar sempre a falar não é possível!

É importante lembrar que escutar não significa apenas ouvir. Envolve prestar atenção ao que está a ser falado e a respeitar o que os colegas/amigos estão a dizer. Ensine-o a evitar interromper as pessoas e a pensar no que elas dizem.

As pessoas gostam de quem as deixa falar, quem se envolve nos seus assuntos e importa com o que dizem. Saber escutar é a chave para a construção e manutenção de bons relacionamentos.

2. Ensine a capacidade de tomar iniciativas

Ensine o seu filho a tomar iniciativas e assumir riscos. Por exemplo, quando o chefe propõe algo à equipa e ninguém se dispõe a executar, aquele que se destacar por tomar a iniciativa será seguramente considerado um bom funcionário.

Na vida, muitas vezes, é necessário dar um primeiro passo e assumir responsabilidades. Um profissional e ser humano que sabe tomar iniciativas tende a ser muito valorizado pelas pessoas ao redor.

3. Faça com que ele se coloque no lugar do outro

Seja qual for o ambiente que o seu filho frequentar, ele vai precisar de se colocar no lugar do outro. As pessoas gostam de quem pensa como elas e entende as suas dificuldades. Geralmente, elas aceitam apenas (ou melhor) as opiniões e críticas de quem tem essa capacidade.

Uma pessoa que se consegue colocar no lugar do outro é cordial, gentil, sábia e sabe manter relacionamentos sólidos.

4. Ajude-o a criar o hábito de pedir feedbacks

Feedbacks são importantes para sabermos se estamos a fazer a coisa certa ou não. Ter a humildade de pedir feedbacks sobre algo é fundamental, pois vai ajudar o seu filho a saber o que está a fazer de errado e como pode melhorar. Até porque insistir no mesmo erro sem perceber é muito aborrecido.

5. Explique o poder das boas ligações

Para alcançar bons resultados na vida, seja ela profissional, académica ou pessoal, é essencial que se tenham relacionamentos sadios e boas ligações.

Na vida profissional, as boas ligações são aquelas que te estimulam a crescer, te inspiram a chegar a melhores posições. Na académica, da mesma forma. E na pessoal, é bom estar rodeado de pessoas empáticas, que façam críticas construtivas sempre que necessário.

6. Invista em autoconhecimento

Converse com o seu filho sobre a importância de se conhecer, o primeiro passo para criar bons relacionamentos. Afinal, ao conhecer os seus pontos fortes e limites, ele poderá trabalhar melhor a cordialidade, objetividade e outras competências.

Autoconhecimento influencia no controle de emoções, o que é muito útil em ambientes corporativos e trabalhos de grupo. É importante controlar as emoções para não viver a “explodir” a qualquer momento, sem motivo.

7. Incentive o reconhecimento de erros

Reconhecer erros é fundamental para que se evolua. Esta dica está relacionada com a dica 4, já que, além de pedir feedbacks, as pessoas devem olhar para si mesmas e admitir as suas falhas. A humildade é muito importante, pois ajuda-nos a reconhecer que somos humanos, passíveis de erros, mesmo que sejamos muito bons no que fazemos.

8. Mostre a importância de resolver problemas

Oriente o seu filho para que ele desenvolva a capacidade de superar problemas. É necessário que ele aprenda a procurar soluções, analisando factos e informações relevantes, e não desista diante das dificuldades.

É importante desenvolver a competência de observar um problema, verificar as possíveis causas, investigar e pensar em várias soluções.

Assim como o pensamento crítico, uma boa capacidade de solução de problemas é crucial para que as crianças possam estar aptas a preencher vagas no mercado de trabalho.

9. Explique que é preciso fazer bom uso da tecnologia e dos jogos

É certo que as crianças têm facilidade com as novas tecnologias. Por isso, é importante educá-las também sobre essas ferramentas. Se o seu filho já passa bastante tempo a navegar, que tal motivá-lo a procurar conteúdo relevante?

Aulas em vídeo e posts com boas informações são sempre importantes fontes de conhecimento, além das aplicações educativas para telemóvel e tablet. As novas tecnologias podem ajudar no desenvolvimento do pensamento crítico, da capacidade de solução de problemas (dica anterior), da criatividade e de competências vitais, como a leitura e escrita.

Conforme afirma uma reportagem da revista Exame, uma pesquisa da universidade de Denver descobriu que os jogadores tendem a ter uma capacidade de retenção de informações maior do que as pessoas que não jogam. Além disso, os jogos podem ser importantes para o desenvolvimento do pensamento estratégico, a agilidade, o poder de concentração e o trabalho em equipa.

Como vimos neste artigo, precisamos das competências interpessoais para o convívio em sociedade, e é fundamental que as crianças conheçam formas de desenvolvê-las. Confira, noutro post, como as competências tecnológicas também são fundamentais para desenvolver autoconfiança e autoestima entre os pequenos.

Sobre a Happy Code

A Happy Code é uma escola de programação, tendo como missão formar pensadores e criadores do século XXI. Com uma metodologia de ensino baseada no conceito STEAM (“Science, Technology, Engineering, Arts and Math”), os cursos lecionados incidem sobre a programação de computadores, desenvolvimento de jogos e aplicações, robótica com drones, bem como produção e edição de vídeos para o YouTube.

Tendo como premissa de atuação os valores da responsabilidade, da confiança, da inovação e da consciência social, a Happy Code leciona os seus cursos em centros próprios ou em escolas, empresas, municípios, projetos sociais, centros de estudo, ATLs, entre outros, estando já presente em várias zonas de Portugal.

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