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Internet consciente: como ensinar os meus filhos?

Internet consciente: como ensinar os meus filhos?

Tão rotineiras como a entrada precoce das crianças e adolescentes no mundo virtual, são as dúvidas frequentes que os responsáveis tem em relação à importante tarefa de se educarem os filhos no mundo digital da Internet.

Nada mais natural, afinal, se a geração dos actuais pais migrou do meio analógico para o meio digital, os seus filhos já nasceram imersos neste mundo fascinante, sendo esta geração de pais a pioneira na tarefa de educar os pequenos no mundo virtual.

Para tal, muitos pais procuram apoio para os nortear na educação digital dos filhos, mas surgem dúvidas como: A partir de que idade posso dar o primeiro telemóvel/tablet ao meu filho? Que aplicações é que ele (não) poderá utilizar? E redes sociais, pode usar? Devo/Posso controlar os seus passos virtuais?

O primeiro ponto a ter em mente é que a Internet é um verdadeiro mundo sem fronteiras, com possibilidade de elaboração e partilha de conteúdo de forma ilimitada, o que pode ser maravilhoso, mas, também, perigoso, devendo, portanto, ser utilizado com responsabilidade, sabedoria e atenção, tanto pelos pais como pelos menores, para se evitarem exposições de informações e dados inadequados.

Também é importante que os responsáveis saibam quais são os principais influenciadores dos filhos, sendo aconselhável que não deixem de passar momentos com eles ou de lhes dar a atenção devida, acompanhando-os, orientando-os e conversando sobre o conteúdo a que estão a assistir e/ou partilhar, ou que jogo estão a jogar. A criança vai perceber e replicar esse comportamento.

Para além disso, os responsáveis não devem ceder a pedidos constantes dos mais novos para terem o seu primeiro telemóvel, pois tais pedidos não devem ser encarados como uma verdadeira necessidade e a decisão de se dar um telemóvel a um filho deve-se basear em três pontos essenciais: (i) a maturidade da criança; (ii) a responsabilidade e dever que os pais terão de monitorizar o conteúdo a que o menos acede e publica; e (iii) a real necessidade dos mais novos em terem um telemóvel/tablet.

O responsável deve ter diálogos frequentes com os seus filhos sobre os riscos da Internet, principalmente quanto à exposição de informações e o aparente anonimato gerado por este meio. E, mais, deve estar aberto a todo o tipo de diálogo com o filho, ficando atento para se evitar, entre outras práticas indevidas, a de cyberbullying.

Além disso, conforme mencionado, é importante ter em mente que o responsável possui o dever de monitorizar os passos virtuais dos filhos, o que pode ser feito através de ferramentas de controle parental, uma vez que além de responsável pela educação e segurança dos mais novos, será também responsável pelos danos que estes eventualmente praticarem na Internet, assim como acontece no mundo offline.

Outro ponto importante a ser observado pelos pais/responsáveis é que as redes sociais e a maioria das aplicações na Internet tem faixas etárias mínimas indicadas para o uso das suas funcionalidades, discriminadas nos seus termos de utilização. Por exemplo, para se usar o Youtube, a idade mínima são 18 (dezoito) anos; no Whatsapp a idade mínima são 16 (dezasseis) anos; e no Facebook e Instagram a idade mínima são 13 (treze) anos.

Não há uma idade específica aconselhável para se entregar um telemóvel/tablet a uma criança, no entanto é importante que os responsáveis avaliem se realmente é o momento adequado para o desenvolvimento do menor. Tanto os pais como os filhos devem estar conscientes que “com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades” (Stan Lee).

Adaptação de texto de Helena Mendonça (Nethics Educação Digital)
Sobre a Happy Code

A Happy Code é uma escola de programação, tendo como missão formar pensadores e criadores do século XXI. Com uma metodologia de ensino baseada no conceito STEAM (“Science, Technology, Engineering, Arts and Math”), os cursos lecionados incidem sobre a programação de computadores, desenvolvimento de jogos e aplicações, robótica com drones, bem como produção e edição de vídeos para o YouTube.

Tendo como premissa de atuação os valores da responsabilidade, da confiança, da inovação e da consciência social, a Happy Code leciona os seus cursos em centros próprios ou em escolas, empresas, municípios, projetos sociais, centros de estudo, ATLs, entre outros, estando já presente em várias zonas de Portugal.