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Alunos com dificuldades de concentração: saiba como a tecnologia pode ajudar

Um dos maiores desafios de quem trabalha com a educação é lidar com diferentes perfis de alunos, e tentar adaptar o processo de aprendizagem de acordo com as necessidades de cada um. Principalmente quando isso inclui alunos com dificuldades de concentração.

Independentemente do motivo, há várias pessoas que sofrem deste problema e acabam por apresentar alguns entraves na sala de aula. Até mesmo os estudos em casa são prejudicados, além de outras atividades quotidianas.

Neste sentido, o papel dos educadores e das instituições de ensino é procurar formas de otimizar a aprendizagem. Sabia que a tecnologia pode ser um recurso essencial? Continue a ler este artigo e saiba mais sobre o assunto!

Saiba o que pode prejudicar a concentração dos alunos

As causas podem ser muito variadas e cada aluno tem de passar por uma avaliação. Vale a pena lembrar que não é o papel do professor fazer essa análise, uma vez que ele não tem competência ou formação para tal.

A ajuda de profissionais como um psicopedagogo, psicólogo ou psiquiatra é fundamental para realizar o diagnóstico — e, inclusive, direcionar cada caso para o tratamento apropriado. Afinal, os transtornos e os comportamentos são diversos, assim como os tratamentos.

Entre os mais conhecidos estão o TDA (Transtorno do Défice de Atenção) e o TDAH (Transtorno do Défice de Atenção com Hiperatividade), que atingem de 3 a 5% das crianças em todo o mundo, segundo a Associação Brasileira do Défice de Atenção.

Existem também outros tipos de distúrbios capazes de proporcionar a falta de concentração, por isso é muito complexo sugerir qualquer diagnóstico. Existem ainda os alunos que não têm um transtorno específico, mas que claramente apresentam uma enorme dificuldade de manter o foco e a atenção durante muito tempo.

Ao professor cabe o acompanhamento do estudante na sala de aula e o auxílio nas suas atividades, tentando otimizar ao máximo a sua aprendizagem. O problema é que a maioria das escolas e dos profissionais não estão preparados para lidar com esta realidade — que requer uma preparação especializada.

Saiba como a tecnologia ajuda o aluno a concentrar-se

Neste contexto, a tecnologia surge como uma ferramenta para ajudar os alunos. A sua eficácia foi compreendida ao longo do tempo, principalmente pelo facto de que a pessoa que tem dificuldade em concentrar-se precisa de estímulos para não se distrair tão facilmente. Foi aí que identificaram que atividades dinâmicas e tecnológicas costumam captar a atenção, até mesmo dos alunos mais distraídos.

Quando as tarefas são monótonas, eles ficam aborrecidos e deixam-se levar por outras coisas. Pelo contrário, quando são desafiados constantemente, o interesse aumenta. Esta é uma das grandes vantagens de ensinar programação ou utilizar técnicas de gamificação para crianças e jovens desatentos.

O uso direcionado da tecnologia distancia-se do ensino tradicional e incentiva a aprendizagem, convidando o estudante a focar naquela possibilidade de interação. Por exemplo, nos períodos iniciais da educação infantil, desenvolver a competência de reconhecer cores é algo bastante importante.

Uma opção é distribuir cartões coloridos e tentar promover um ensino lúdico, o que pode funcionar com muitas crianças. Acontece que já foi identificado que o dispositivo tecnológico tende a funcionar melhor com aquelas que sofrem de alguma espécie de transtorno de atenção.

Enquanto a professora fala da cor, o aluno percebe que é possível trocar as cores, observa a velocidade da troca, testa tudo o que ele pode fazer. Ou seja, o processo de desenvolvimento das suas competências é diferente.

Além disso, é preciso considerar que os jovens de hoje já são nativos digitais. Todos eles já nasceram num mundo dinâmico e rodeado de tecnologia. Na maior parte das vezes, as crianças aprendem a mexer em equipamentos tecnológicos antes de aprender a ler ou a escrever.

Portanto, é um erro ignorar esta proximidade e deixar a tecnologia de fora do ambiente escolar. Esta integração deve ser saudável e funcional, explorando todos os seus benefícios. Conheça algumas vantagens de apostar nesta ideia:

· Tornar as aulas mais atrativas.

· Despertar a curiosidade e as novas descobertas. · Proporcionar experiências inovadoras.

· Reduzir o abandono escolar. · Aumentar a captação de alunos.

· Gerar maior interação entre a comunidade académica.

· Estimular a aprendizagem no geral.

É claro que, para esta estratégia funcionar, é essencial ter um bom planeamento pedagógico. Inserir a tecnologia de forma isolada ou sem razão não faz muito sentido. A instituição de ensino e o corpo docente devem estar preparados para oferecer atividades com propósito, utilizando a tecnologia como um meio de atração e envolvimento. Aliás, um fator indispensável é que elas sejam adequadas para cada faixa etária.

Conheça 4 formas de utilizar a tecnologia na sala de aula

Como já referimos, a inserção da tecnologia vai depender de alguns fatores, entre eles a idade dos alunos e a temática a ser abordada. Contudo, separamos 4 sugestões para implementar a tecnologia na sala de aula. Fique a conhecer!

1. Quadros digitais

O antigos quadros podem ser substituídos por quadros digitais que têm recursos interativos e tornam as aulas mais atrativas. Sem contar que estes equipamentos oferecem facilidades, como guardar conteúdos para enviar aos alunos. É como ter um grande monitor na sala, multiplicando as possibilidades do tradicional quadro de ardósia.

2. Gamificação

Normalmente jogar é uma atividade que atrai o interesse das crianças e dos adolescentes, não é? Por isso, nada melhor do que utilizar isso para tentar captar a atenção deles. A gamificação não é nada mais do que adotar o estilo dos jogos para transmitir conhecimento, criando estímulos e interações para tornar a aprendizagem mais divertida.

3. Programação

Saber programar pode parecer muito complexo e destinado a adultos, mas não é bem assim. Os princípios da programação ajudam no desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade, da capacidade de resolver problemas e até da autoconfiança.

4. Realidade virtual

Já pensou em estudar matérias de História ou Geografia através de uma viagem virtual? É possível ir até às Pirâmides do Egito ou conhecer tipos diferentes de vegetação com o recurso da realidade aumentada.

Por fim, lidar com os alunos com dificuldades de concentração é um assunto delicado e que exige atenção. O uso da tecnologia deve ser feito de forma muito consciente, especialmente para que os objetivos de desenvolvimento dos estudantes sejam cumpridos.