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Como a IoT está a transformar o mundo

Sabem como a loT está a transformar o mundo? Na verdade, a mudança já começou e está presente nas mais simples acções da nossa rotina diária. Se ainda não sabem, loT significa em inglês “Internet of Things” ou, em português, “A Internet das coisas”. Já vivemos num mundo tecnológico e os avanços não param, sendo que a previsão é de que, daqui a alguns anos, tudo esteja ligado. Vamos então perceber melhor como funciona a loT?

Como a loT está a mudar o mundo?

Essa temática tem sido muito debatida em diversas esferas da sociedade e será, seguramente, uma enorme transformação na vida das pessoas. A frase “Internet das coisas” é creditada a Kevin Ashton, que criou o termo em 1999, mas ganhou popularidade em 2009 após a publicação de um artigo no RFID Journal. A loT e a inteligência cognitiva são as tecnologias que aproximam a inteligência das necessidades dos indivíduos e procuram melhorar as experiências e facilitar todos os processos em várias áreas, seja no trabalho, na casa, na saúde, na indústria, nos meios de transportes, no consumo, na agricultura e muito mais.

Mas o que é na realidade a Internet das Coisas? Já pensaram em todos os dispositivos ligados à Internet? Então, é basicamente isso! Carros, sensores, frigoríficos, cafeteiras, portas, acessórios, roupas, ou seja, várias coisas e não apenas os smartphones e computadores. Tudo deve estar ligado à rede para reunir informações e dados através dos sensores. Actividades como fazer compras, trabalhar, fazer exames vão tornar-se mais práticas. Já viram? Se pudesse facilitar algo, o que criaria na IoT?

Já existem milhões de fantásticos dispositivos ligados à IoT.  Imagine sentar-se na sua mesa no escritório e controlar os aparelhos de casa para que estejam prontos a funcionar no fim do dia. Poderia ligar o aquecimento ou descobrir o que está no frigorífico para o jantar. Quando chegar a casa e se sentar na sua cadeira preferida, enquanto o/a seu/sua parceiro está numa viagem de negócios, poderão dar um abraço através da cadeira. Ou quando sai de casa a correr, poderia verificar se realmente fechou a porta da frente sem ter que voltar, ou até o carro pode monitorizar o o desempenho, notificando o fabricante quando se começar a portar fora do nível de desempenho esperado.

As estimativas actuais sugerem que há cerca de dois biliões de pessoas on-line e existem cerca de dez biliões de “coisas” on-line, e isso vai aumentar para 20 biliões de coisas até 2020. A Internet é a rede global que liga computadores em todos os países, seja através de fibra óptica , banda larga ou sem fios. A Internet das Coisas dá aos computadores a capacidade de monitorizar e manipular o mundo físico, desfocando a distinção entre o virtual e o físico, e potencialmente movendo a maior parte da comunicação na Internet para uma comunicação humana mediada por computadores.

Um artigo que apareceu na revista americana WIRED, deu um exemplo em que a IoT poderia salvar vidas. O artigo menciona que, em 2007, uma ponte caiu em Minnesota, nos EUA, matando muitas pessoas. O colapso foi casado pelas placas de aço enfraquecidas na estrutura da ponte, que não eram fortes o suficiente para aguentar a carga. Uma possível solução? O artigo citou: “Quando reconstruimos pontes, podemos usar cimento inteligente: cimento equipado com sensores para monitorizar tensões e rachas. Este cimento alerta-nos para corrigir problemas antes de causar uma catástrofe.” A IoT tornaria isto possível.

A Internet das Coisas no Brasil

De acordo com uma nova pesquisa da Worldpay, os brasileiros são os consumidores mais abertos à adopção de novas tecnologias da Internet das Coisas (IoT) e sintetiza que 81% dos consumidores brasileiros já estão preparados para fazer compras através de dispositivos ligados e acreditam que esse processo é parte da evolução sobre a forma como as empresas e o público se relacionam, colocando o Brasil entre os líderes na adopção da Internet das Coisas no consumo. O estudo também mostra que os brasileiros acreditam que a tecnologia IoT será responsável por tornar a rotina mais fácil e prática.

A expectativa é que, até 2025, a IoT seja o grande motor da economia mundial. Empresas e associações já projectam investimentos na ordem dos US$14,4 triliões e os especialistas acreditam que o valor do investimento na economia com a IoT pode chegar a US$ 7,4 triliões. Empresas brasileiras dos mais diversos sectores investiram US$ 79 milhões na Internet das Coisas em 2017, de acordo com a pesquisa divulgada pela empresa de tecnologia Tata Consulting. Estima-se que em 2018 o impacto da IoT no mercado mundial, apenas no sector de equipamentos industriais, ultrapasse os 300 milhões de dólares.

A tecnologia IoT já está presente no Brasil, e com casos de sucesso.  Na cidade de Petrópolis, a monitorização dos pluviómetros para a detecção de calamidades utiliza IoT. A mesma tecnologia faz funcionar os radares de trânsito da cidade de São Paulo, que transmitem informações diversas sobre um veículo directamente para uma viatura da polícia. Outro exemplo em território brasileiro são as lixeiras do Paraná, que emitem avisos a uma central de gestão de resíduos quando estão cheias. Assim, os órgãos públicos conseguem evitar a acumulação de lixo e, consequentemente, reduzir o risco de enchentes em regiões vulneráveis.

Benefícios para a educação infantil

Com o surgimento da Internet das Coisas, as futuras gerações vão beneficiar bastante dos dispositivos em todos as suas actividades diárias. O IoT está a mudar rapidamente a maneira como as crianças aprendem, jogam e se comunicam.

As aplicações móveis têm integrado o entretenimento e a educação para crianças. As crianças mudaram dos brinquedos tradicionais tangíveis para jogos online. Essas aplicações podem ajudar a iniciar as experiências de aprendizagem se forem usadas ​​correctamente. Por exemplo, Elmo Loves 123s é uma aplicação educacional relativamente barata que ensina matemática a crianças de cinco anos, enquanto as recompensa com actividades divertidas, como puzzles e páginas para pintar. Duas personagens da Vila Sésamo orientam através de uma experiência de aprendizagem individualizada e interactiva.

Os dispositivos IoT estão a mudar a forma como os alunos absorvem e processam a informação na escola. O uso da Internet das Coisas na sala de aula cresceu rapidamente e as seguintes tecnologias alteraram a experiência de aprendizagem dos estudantes de todas as idades. Muitos educadores acreditam que essas ferramentas podem transformar os alunos em pesquisadores mais criativos, auto-suficientes e em aprendizes envolvidos. Esses dispositivos têm o potencial de mudar fundamentalmente a aprendizagem na sala de aula, mas a transformação vai exigir uma mudança para estilos de ensino mais dinâmicos e uma ampla aceitação pelos educadores.

A criação de material académico e de entretenimento altamente interactivo nunca foi tão dinâmica, graças às aplicações da Internet das Coisas criadas através do uso de plataformas IoT baseadas em AI, como IBM Watson, Amazon Lex e outros. Essas aplicações mapeiam a inteligência dos utilizadores e fornecem informações importantes sobre o que fazer para elevar o quociente de aprendizagem ou de entretenimento para o próximo nível.

Nesse sentido, poderíamos testemunhar nos próximos anos o início de um processo de melhoria constante e rápida do desenvolvimento infantil e da psicologia infantil. Desta forma, os resultados de aprendizagem podem ser maximizados, o foco da criança no jogo é mantido alto, e mesmo os custos de brinquedos novos para os pais podem ser minimizados.

A Internet das Coisas e o Movimento Maker

A IoT é baseada no conceito “maker”, na criação de soluções em dispositivos ligados à Internet. O movimento maker cresceu de forma sustentável ao longo dos últimos anos e vai continuar a crescer nos próximos. Isso está baseado no entusiasmo por inventar e criar novas tecnologias e ferramentas, nos EUA, na Europa e em muitos outros países em todo o mundo. Tem as suas origens no conceito DIY (do-it-yourself), conhecido como “faça você mesmo” e mudou a maneira de criar, inventar ou simplesmente construir algo. Isso revoluciona a forma como os líderes e inovadores investem nas suas ideias e exploram a curiosidade, criatividade e confiança, reflectindo-se directamente na tecnologia IoT.

Tim Bajarin, da revista TIME, num artigo intitulado ” Por que o movimento maker é importante para o futuro”, explica: “Ele [o movimento maker] tem o potencial de transformar cada vez mais pessoas em makers, em vez de apenas consumidores, e quando dá aos makers as ferramentas certas e a inspiração, eles têm o potencial de mudar o mundo”. Com biliões de “coisas” a serem introduzidas nos próximos anos é preciso perceber como o conceito maker ajuda na criação de dispositivos que resolvem problemas da vida real.

Riscos e desafios

No entanto, grandes desafios vão ter de ser ultrapassados antes que a Internet das Coisas se torne parte das nossas vidas diárias. Há implicações sociais e questões a serem respondidas sobre a nossa compreensão dos dados, visto que as revelações recentes sobre o acesso e armazenamento dos nossos dados de comunicação causaram preocupações generalizadas.

Como muitas pessoas têm dificuldade em configurar e proteger correctamente dispositivos únicos como computadores e smartphones, é difícil saber como irão reagir quando apresentadas à”casa inteligente” – que é efectivamente um sistema complexo, contendo muitas dezenas ou centenas de dispositivos em rede, alterando sistemas domésticos como electricidade, água, máquinas de lavar roupa e iluminação.

Num relatório publicado pela HP, 70% dos dispositivos da IoT estão vulneráveis a ataques. Esse estudo utilizou como base o Top 10 dos dispositivos mais usados actualmente e encontrou 250 falhas, estando entre elas, por exemplo, inseguranças no Web Interface, Software e Firmware. O FTC (Federal Trade Commission) também alertou sobre os possíveis riscos que essa tecnologia trará, sendo necessário que as empresas invistam em tecnologias de segurança.

A segurança cibernética também é um risco que já conhecemos e que está presente na tecnologia IoT. Atendendo a que qualquer falha numa rede é um ponto de entrada potencial para um hacker, a segurança geral da rede vai ser um problema ainda maior do que é hoje.

Como é que vamos reunir, armazenar e gerir o risco, violação de privacidade e fluxos de dados de todas essas “coisas”  ligadas?

Tudo aponta para a necessidade de controlos humanos que não nos podemos dar ao luxo de abandonar. Finalmente, devemos ressalvar que a IoT já está a acontecer e que as grandes empresas já fazem diversos estudos sobre o seu controlo e segurança. O Blockchain, por exemplo, é a inteligência que dá sustentação ao mercado de bitcoins. Com a popularização das criptomoedas, é importante perceber como cada transacção é digitalmente assinada, tendo  como objetivo a possibilidade de garantir a sua autenticidade e que ninguém a adultere, de forma que o próprio registo e as transacções existentes dentro dele sejam considerados de alta integridade.

A Internet das Coisas promete enormes benefícios, nos próximos anos, para consumidores e empresas. Mas para os apreciar completamente, vamos precisar de encontrar maneiras eficazes para lidar com os riscos que os vão acompanhar.

O primeiro curso de Internet das Coisas para crianças

No seguimento de diversos pedidos para se aprenderem competências e conceitos DIY (“Do it yourself”), base do movimento maker, a Happy Code anunciou uma novidade no ensino de IoT através dos cursos de Internet das Coisas. Fundada em Junho de 2015 no Brasil, a Happy Code é uma escola de competências digitais, que se destaca por aplicar a metodologia STEM, que integra Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Com diversos cursos, também tem programas pioneiros como o Curso de Youtubers e Robótica com Drones. Actualmente, a empresa já teve impacto positivo em mais de 15 mil alunos e tem mais de 100 escolas, divididas entre o Brasil e Portugal.

O objetivo dos cursos é facilitar aos alunos uma aprendizagem prática e divertida, utilizando robótica, Internet das Coisas e lógica de programação, usando a tecnologia SAM LABS Education de forma interdisciplinar com as áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM). A SAM Labs é uma empresa britânica que habilita professores com soluções mais atraentes de STEAM, incluindo planos de aula, aplicações e jogos electrónicos premiados, com o objectivo de ensinar as competências do futuro de maneira fácil e divertida. Mais de 1000 instituições de ensino no Reino Unido já utilizam os kits na sua área curricular, como parte dos seus programas de aprendizagem. Com o SAM LABS é possível tornar a robótica suficientemente simples para que qualquer pessoa possa colocar em prática a sua criatividade, proporcionando aos alunos uma introdução ao universo maker. Os cursos de Internet das Coisas também permitem que os alunos desenvolvam competências como trabalho em equipa, análise e compreensão do funcionamento de mecanismos motorizados, pensamento crítico e criativo, raciocínio lógico, resolução de problemas e elaboração de projectos com acompanhamento pedagógico e controlo de segurança e privacidade.

 

Sobre a Happy Code

A Happy Code é uma escola de programação, tendo como missão formar pensadores e criadores do século XXI. Com uma metodologia de ensino baseada no conceito STEAM (“Science, Technology, Engineering, Arts and Math”), os cursos lecionados incidem sobre a programação de computadores, desenvolvimento de jogos e aplicações, robótica com drones, bem como produção e edição de vídeos para o YouTube.

Tendo como premissa de atuação os valores da responsabilidade, da confiança, da inovação e da consciência social, a Happy Code leciona os seus cursos em centros próprios ou em escolas, empresas, municípios, projetos sociais, centros de estudo, ATLs, entre outros, estando já presente em várias zonas de Portugal.