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Gestão pedagógica: como otimizar a produtividade dos professores

O contexto escolar é extremamente amplo e envolve diferentes bifurcações relacionadas com o quotidiano dos professores e alunos. A imagem de um profissional da educação, sentado na sala de aula durante uma prova, ou em frente ao quadro a explicar uma matéria, entrou para o imaginário de muitas pessoas. Apesar disso, sabemos que esta realidade tem tons e caminhos muito mais profundos e complexos, que envolvem a manutenção do ambiente institucional, a especialização contínua, a prestação de serviços, a organização de documentos e burocracias importantes. Ou seja, todas estas questões fazem parte de uma gestão pedagógica bem executada.

Quando um professor encontra um ambiente de trabalho organizado e que facilita os seus planos de ações e projetos, naturalmente consegue ter uma produtividade otimizada. Afinal, o caminho passa a apresentar mais oportunidades de atuação. E a gestão pedagógica bem executada é uma das principais facilitadoras para que isso se concretize.

Tem interesse por este tema? Então, continue a leitura e descubra como a gestão pedagógica e a produtividade dos professores estão relacionadas!

Qual é a importância da organização da gestão pedagógica?

Tratar da gestão de um ambiente escolar não é uma tarefa fácil, e isso não é novidade para os profissionais da educação que querem ter um projeto político-pedagógico bem executado. Um dos principais passos para uma boa gestão pedagógica é a identificação de um objetivo comum para todos os envolvidos. Geralmente, trata-se da oferta de um ensino de qualidade para os alunos, que esteja atualizado com as alterações sociais.

Na prática, estamos a falar também de uma escola que envolve não só os pais, os alunos e os professores, mas que garanta recursos para que os seus profissionais

desenvolvam os seus serviços da melhor forma possível. Para isso, o coordenador da gestão deve não só aplicar o exame e diagnóstico das atividades, como preparar um currículo de avaliação e a implementação das diretrizes.

Este é, antes de tudo, um processo democrático centrado no diálogo. É preciso que o corpo docente se envolva com as resoluções, que compreendam a metodologia e estejam acessíveis durante os possíveis momentos de conflito. É necessário ter a consciência de que todo este trabalho se reflete na manutenção do património escolar, tanto físico como financeiro.

 

Como otimizar a produtividade dos professores?

A gestão pedagógica envolve inúmeros processos, como o controle do incumprimento, atualização de sistema e organização de documentos. Mas, quando se pensa no desenvolvimento da atividade do professor e do seu aperfeiçoamento profissional (e pessoal), o processo assume novos aspetos.

O trabalho do professor não se limita à sala de aula e existem diversas ações que a instituição pode assumir para que a sua produtividade se torne ainda melhor. Mas de que forma a gestão pedagógica pode otimizar a produtividade dos professores? Existem diversos caminhos para facilitar o trabalho do professor. E é o papel da escola permitir que este processo ocorra da melhor forma possível. Como fazê-lo? Conheça, a seguir, algumas dicas!

Get Things Done (GTD): a arte de fazer acontecer

Este método defende a ideia de que todas as atividades e questões devem ser escritas num papel. Depois disso, a pessoa deve realizar um planeamento, para deixar todas as questões mais organizadas e encaminhadas.

Ou seja, é preciso “tirar as coisas da cabeça” e registá-las, para evitar preocupações e ansiedades que atrapalham o trabalho. É recomendado que as ações sejam divididas em cinco etapas, sendo elas: registo das questões, análise das mais relevantes e prioritárias, definição de ações necessárias, revisão e execução.

Automatização de processos A tecnologia é uma importante aliada das escolas e não só pode, como deve, fazer parte do dia-a-dia do professor. Softwares de gestão ajudam bastante nos processos operacionais, sejam eles de notas ou controlo de presença. Além disso, auxiliam na comunicação da instituição com os seus alunos, funcionários e na integração entre eles.

Outro recurso importante da tecnologia é a facilitação da criação de reuniões, do envio de lembretes e das datas limites de cada tarefa. Seja uma notificação por e-mail ou por dispositivo móvel, trata-se de uma forma muito interessante de deixar o professor mais ligado aos acontecimentos e, ao mesmo tempo, mais seguro em relação ao compromisso com a agenda.

Técnica Pomodoro

A técnica pomodoro relaciona-se especialmente com o aproveitamento de tempo. Através desta técnica, é possível identificar quais são os momentos que devem ser direcionados para o foco na atividade e quais devem ser destinados ao descanso. Esta técnica faz com que as tarefas sejam feitas de forma mais rápida.

De acordo com o método, o ideal é separar 25 minutos (ou 1 pomodoro) para uma determinada atividade. Nesse tempo, toda e qualquer distração (como telemóveis e redes sociais) deve ser evitada. Depois, a pessoa tem 5 minutos para descansar, antes de iniciar o próximo pomodoro. O ideal é que sejam feitos 4 pomodoros (1h40), com períodos de descanso que totalizem 30 minutos.

Momentos livres e espaços de descompressão

A qualidade emocional e a carga de trabalho equilibrada refletem diretamente a satisfação do profissional sobre o seu trabalho e, consequentemente, no seu desempenho. Por isso, é importante que existam períodos em que o professor possa relaxar, para depois investir no seu foco e na sua concentração.

Fazer com que os professores cumpram as regras e mostrem resultados, sem permitir que se sintam valorizados como colaboradores, pode ser um erro terrível. É muito importante pensar no lado humano dos seus funcionários.

Além disso, são nesses momentos livres que os professores têm mais liberdade para criação e maior autonomia de ideias para incentivar atividades mais interessantes aos alunos. E encontram um espaço mais tranquilo para comunicarem entre si.

Lembre-se que, assim como os alunos, os colaboradores da sua instituição também são responsáveis por difundir a imagem da escola. As sugestões referidas são pequenos passos que os gestores podem tomar para fazer com que a produção dos professores seja ainda melhor e mais otimizada, deixando-a em equilíbrio com as políticas da escola.