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Nem tudo o que está na Internet é verdade, sabia?!

Nem tudo o que está na Internet é verdade, sabia?!

É verdade que a Internet revolucionou e agilizou o modo como as pessoas se comunicam e trocam informações. Basta ir ao “google” e temos logo uma resposta. E o que dizer das redes sociais? A velocidade com que as informações ali transitam é impressionante.

Contudo, juntamente com esta facilidade, a Internet também potencializou a disseminação de informações que não são verídicas, manipuladas e ofensivas. Um dos motivos é a facilidade com que os próprios utilizadores podem criar e partilhar qualquer tipo de conteúdo. Assim, um dos grandes desafios actuais é tornar a Internet um instrumento de informação e não de desinformação. Nesse cenário, surgem as chamadas “fake news”, ou seja, notícias falsas que, apesar de aparentarem ser verdadeiras, na realidade são informações equivocadas, destorcidas e sensacionalistas.

Recentemente, alguns especialistas no assunto alertaram sobre o aparecimento de uma nova espécie de “Fake News”, as chamadas “Deep Fake News”, que consistem em notícias falsas que se assemelham de uma forma mais profunda à realidade, graças à utilização de recursos tecnológicos, como por exemplo, a manipulação de vídeos e audios. As “Deep Fake News” apenas podem ser desmascaradas através da utilização de ferramentas tecnológicas, uma vez que com os sentidos de um ser humano é impossível diagnosticar a sua falta de veracidade. Uma vítima recente foi a Ex-Primeira Dama Americana, Michele Obama, que teve um vídeo manipulado, no qual se estava a despir, de forma ficticia, para a câmara de filmagem.

Outro ponto que merece toda a nossa atenção são as “Fakes News” direccionadas às crianças, como num recente caso de phishing na web, em que se prometia um Álbum da Taça do Mundo com 100 (cem) cartas, caso o jovem utilizador preenchesse um questionário. Os próprios canais jornalísticos estão a adoptar medidas para desmistificar as notícias falsas como, por exemplo, a Revista Veja que criou o Blog “Me engana que eu Posto”, no qual há esclarecimentos sobre as Fake News.

O Facebook também adoptou medidas para coibir a circulação de “Fake News” na sua rede social, com a alteração do algoritmo de publicações suspeitas e com a criação de um botão de contexto junto aos posts para ajudar o utilizador a conhecer a reputação do veículo noticioso. Nesse cenário, Renato Opice Blum, especialista em Direito Digital, aduz que “ao que nos parece, portanto, somente a concatenação urgente de medidas técnicas, sociais e políticas poderá preservar a reputação da Internet como, maioritariamente, uma fonte saudável de informação e conhecimento.”

A seguir, vamos dar algumas dicas valiosas elaboradas pela Nethics Educação Digital para que não sejamos vítimas das “Fake News”:

  • Desconfie de Informações e Títulos alarmantes;
  • Confirme se a fonte é fiável;
  • Veja a data e autoria da notícia;
  • Aprofunde a pesquisa noutras fontes;
  • Valide a informação com especialistas no assunto abordado pela (fake) News, ou, até mesmo, no Google Académico, destinado a pesquisas cientificas;
  • Identificou uma “Fake News”, denuncie o conteúdo ao canal que o hospeda, para possibilitar a sua remoção do ar.

Diante do exposto, percebe-se que todo o cuidado é pouco, sendo muito importante que todos os que tenham acesso à Internet, às redes sociais, grupos de whatsapp, etc fiquem atentos e tenham consciência da necessidade de se ter um pensamento crítico perante as informações que circulam no meio digital, até porque podem ocorrer danos com a divulgação ou partilha de conteúdos falsos e que tal acto poderá acarretar consequências jurídicas, tanto para os que criam o conteúdo, como para aqueles que o partilham, sem terem, pelo menos, confirmado a sua veracidade. Se existirem dúvidas sobre se as informações são verdadeiras, o melhor a ser feito é evitar a sua partilha.

Adaptado de texto de Helena Mendonça (Nethics – Educação Digital)
Sobre a Happy Code

A Happy Code é uma escola de programação, tendo como missão formar pensadores e criadores do século XXI. Com uma metodologia de ensino baseada no conceito STEAM (“Science, Technology, Engineering, Arts and Math”), os cursos lecionados incidem sobre a programação de computadores, desenvolvimento de jogos e aplicações, robótica com drones, bem como produção e edição de vídeos para o YouTube.

Tendo como premissa de atuação os valores da responsabilidade, da confiança, da inovação e da consciência social, a Happy Code leciona os seus cursos em centros próprios ou em escolas, empresas, municípios, projetos sociais, centros de estudo, ATLs, entre outros, estando já presente em várias zonas de Portugal.