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Saiba já como ajudar o seu filho a resolver problemas sozinho

Saiba já como ajudar o seu filho a resolver problemas sozinho

Não é importante saber qual é a idade de uma pessoa: nem sempre as coisas saem como planeado e precisamos de saber lidar com situações adversas. Para os adultos isso é mais fácil, porque já estão habituados a tipo de situação e têm experiências anteriores, mas as crianças também precisam de aprender a resolver problemas e desafios.

A procura por soluções é uma forma de as treinar para a vida, para que estejam prontas para resolver situações cada vez mais complexas sem a necessidade de pedir constantemente ajuda. Para que isso aconteça, é preciso que os pais ofereçam aos seus filhos essa oportunidade.

Realmente pode ser difícil não interferir e deixar que a criança tome as suas próprias decisões. mas foi justamente a pensar nisso que preparámos este artigo. Se continuar a ler vai perceber porque é importante deixar que o seu filho resolva problemas sozinho e veja algumas das nossas dicas sobre como o pode fazer, para que ele tenha controlo sobre a própria vida.

Porque as crianças precisam de resolver os seus problemas sozinhas?

É natural que os pais queiram proteger os seus filhos contra situações desagradáveis, para evitar que eles sofram stress ou frustrações. No entanto, essas experiências são fundamentais para o desenvolvimento dos mais jovens, pois ajudam no controlo das emoções e despertam a maturidade, além de competências de resolução de conflitos.

É por isso que os pais não podem resolver tudo pelos filhos. Precisam de permitir que as crianças resolvam os seus problemas sozinhas ou com o mínimo de interferência possível. Afinal, não podemos esquecer que elas não vão ser crianças para sempre e devem estar prontas para enfrentar os desafios da vida.

Sendo assim, é fundamental que comecem a praticar desde pequenos a lidar com os problemas pertinentes de cada fase da vida. Se uma criança não sabe como resolver problemas aos 5 anos, não estará pronta para solucionar aqueles que aparecerem aos 7, aos 10, aos 12 e assim por diante.

Viver as situações difíceis e saber como lidar com elas é fundamental para que, no futuro, o seu filho seja um adulto independente e competente. Assim conseguirá transpor desafios e situações adversas por conta própria, sem precisar constantemente de ajuda ou de instrução para isso.

Resolver problemas faz com que a criança seja mais independente, desenvolva o pensamento crítico, o raciocínio lógico e torna-a mais autoconfiante, porque percebe que é perfeitamente capaz de lidar com essas adversidades sozinha. Isso também desenvolve a sua autoestima, pois sente orgulho de si mesma e descobre o seu valor e potencial.

Como ensinar o seu filho a resolver problemas?

Assim como acontece com qualquer outra competência, para que o seu filho aprenda a resolver problemas, ele precisa de ser instruído sobre como o pode fazer e ter a oportunidade de passar por experiências nesse sentido.

Como os pais são responsáveis por “treinar” as crianças, também lhes cabe a tarefa de estimular essa competência, para que a criança esteja preparada para enfrentar desafios cada vez mais complexos. Veja a seguir algumas dicas do que pode fazer de forma a contribuir para esse aspecto do desenvolvimento do seu filho.

Ajude no controle das emoções

“Manter a cabeça no lugar” é a primeira coisa que os adultos tentam fazer para resolver um problema, não é verdade? A criança precisa de entender que é necessário controlar as suas emoções para que possa vencer os desafios que aparecem.

Chorar é uma das atitudes dos mais novos quando algo sai mal. Alguns tendem a ficar retraídos, desanimados, irritados ou até agressivos. Então, antes de tudo, explique ao seu filho a importância de ficar calmo para que as emoções não se sobreponham à lógica.

Debata os problemas

Uma forma muito eficaz de resolver problemas é debater a situação e as suas consequências. Então, quando o seu filho estiver a passar por uma experiência como essa, procure conversar com ele e faça-lhe perguntas sobre o que está a acontecer.

Desse modo, ele vai pensar sobre o ocorrido, o seu pensamento vai estar activo e poderá chegar a uma solução. É nesse momento que a criança vai trabalhar o raciocínio lógico e reflectir sobre o que, de facto, é o problema.

Incentive a partilha de pontos de vista

Para chegar à solução de um problema, muitas vezes é necessário que mais de uma pessoa contribua como seu ponto de vista. Opiniões diferentes permitem ver a situação sob outros ângulos, possibilitando que se tracem caminhos variados e se defina aquele que é mais favorável.

Sendo assim, incentive o seu filho a falar sobre aquilo que pensa, as soluções que acredita serem viáveis e quais são as suas conclusões sobre o que está a acontecer. Expor uma opinião também é importante para que se possa ponderar sobre o próprio raciocínio.

Explique as etapas da resolução de problemas

Fica mais fácil de resolver problemas se dividirmos a situações em etapas. Para a criança, ter isso como uma regra básica ajuda a evitar que ela se confunda a meio do caminho, então ensine ao seu filho o que é preciso de acordo com o passo a passo seguinte:

  1. estabelecer o problema: qual é o problema em si e o que realmente precisa de ser resolvido;
  2. pensar em soluções: de que maneira o problema pode ser resolvido e quais são os caminhos que podemos tomar para solucionar esse desafio;
  3. escolher uma solução: depois de avaliar cada uma das opções, é preciso avaliar qual é a mais favorável, que vai cumprir o objetivo, que se mostra eficaz e não vai gerar consequências negativas;
  4. resolver o problema: consiste em implementar de forma calculada a solução que foi definida como ideal;
  5. observar o resultado: trata-se de analisar se o problema realmente foi solucionado com sucesso ou se existe a necessidade de tentar outras opções.
Incentive o pensamento crítico

Isso pode ser feito quando  estiver a debater com o seu filho o problema pelo qual ele está a passar. Ao fazer as perguntas, procure agir de forma estratégica para o incentivar a pensar de forma crítica sobre a situação em si e as soluções que está a definir.

Desse modo, ele vai ponderar sobre o seu próprio pensamento e avaliar as soluções que está a encontrar para que possa definir qual é o caminho ideal para alcançar o objetivo que pretende, sem cometer erros.

Delegue responsabilidades

Quando a criança tem responsabilidades e precisa cumprir algumas tarefas em casa, ela também aprende a resolver problemas. Afinal, ao executar essas atividades, vai encontrar situações diferentes, que vão trazer desafios.

Pode até mesmo delegar propositadamente algumas responsabilidades que vão desafiar a criança num dado momento. Assim, poderá observar como ela se sai ao procurar soluções e vai ser mais fácil analisar o que ainda precisa de ser trabalhado.

Interfira o mínimo possível

Para que o seu filho aprenda a resolver problemas, é importante que ele tome as decisões sozinho. Sendo assim, o ideal é que interfira o mínimo possível no processo, agindo apenas para o instruir.

Tenha sempre cuidado para não lhe mostrar o caminho, pois a criança não precisa de uma resposta pronta — deve encontrá-la por si mesma. O ideal é que apenas lhe guie o pensamento e o raciocínio, deixando que perceba o que deve fazer feito.

Não se esqueça de que é fundamental comemorar com o seu filho o sucesso que alcançou. Isso vai aumentar a sua autoconfiança e vai fazer com que ele se sinta valorizado. No entanto, pode acontecer que ele não consiga atingir o objetivo na primeira vez. Nesse caso, incentive a busca por outra solução, mostrando que isso é normal e continua a ser necessário manter o controle das emoções.

As crianças precisam de aprender a resolver problemas porque isso faz parte do seu desenvolvimento e será essencial durante toda sua vida. Quanto mais cedo despertarem essa competência, mais autonomia terão — e isso vai contribuir em diferentes aspectos, possibilitando-lhe vencer os desafios para se tornar cada vez mais competente.

Sobre a Happy Code

A Happy Code é uma escola de programação, tendo como missão formar pensadores e criadores do século XXI. Com uma metodologia de ensino baseada no conceito STEAM (“Science, Technology, Engineering, Arts and Math”), os cursos leccionados incidem sobre a programação de computadores, desenvolvimento de jogos e aplicações, robótica com drones, bem como produção e edição de vídeos para o YouTube.

Tendo como premissa de actuação os valores da responsabilidade, da confiança, da inovação e da consciência social, a Happy Code lecciona os seus cursos em centros próprios ou em escolas, empresas, municípios, projectos sociais, centros de estudo, ATLs, entre outros, estando já presente em várias zonas de Portugal.